Publicado em 29/07/2022 às 15:54:00,
atualizado em 29/07/2022 às 15:54:56
Os dois líderes das pesquisas mais recentes, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) estão resistindo a comparecer aos debates marcados pelas emissoras de TV para as eleições 2022. Os dois, no entanto, passaram a ser criticados por adversários e seguidores dos outros presidenciáveis, que consideram fundamental que eles estejam presentes em todos os eventos. Já Ciro Gomes (MDB), Simone Tebet (MDB) e André Janones (Avante) fazem questão de deixar claro que estarão em todos os programas de televisão que os convidarem.
Mas a situação é muito mais complexa que parece. O NaTelinha apurou que Lula e Bolsonaro já haviam sinalizado que não estariam na maioria dos debates, desde meados de abril, quando não havia sequer agenda para a campanha. O petista, aliás, sugeriu que as emissoras fizessem três pools, ou seja, parceria com concorrentes, a fim de que não fossem muitos os encontros. A justificativa é de que, desde 2018 o período de campanha diminuiu pela metade, passou a ser de 45 dias, e não há tempo para tantos debates.
Mesmo assim, os canais deram de ombro, dobraram a aposta e marcaram seus programas normalmente para o primeiro turno. Só que os outros candidatos não cresceram nas intenções de voto e as eleições passaram a ser controladas por Lula e Bolsonaro que, somados, estão com 76% das intenções de votos e perto dos 80% dos válidos. Com essa força, os dois líderes passaram a ignorar os convites e, sem eles, qualquer programa com os presidenciáveis passaria a ser inviável para os canais.
A confusão foi tanta que a CNN Brasil precisou suspender a produção, que já estava marcada e, logo foi seguida pela Jovem Pan, outra ignorada pelos dois líderes. A Band, ao adiar seu debate informou que estava articulando um pool, como Lula e Bolsonaro haviam sinalizado que topariam e, dias depois confirmou que viabilizou a formatação, ao lado da Cultura, UOL e Folha. Com isso, o primeiro debate, ainda sem a confirmação dos dois, foi marcada para o próximo dia 28 de agosto.
Se Lula e Bolsonaro travaram uma queda de braço daquelas com as emissoras de TV e venceram o duelo, com a Globo o buraco parece ser mais embaixo. A emissora ignorou a pressão dos candidatos e avisou que seu debate está confirmado para o próximo dia 29 de setembro com ou sem a presença deles e que também não haverá parceria com outros canais, apenas o grupo Globo organizará o evento.
Com isso, esta é a última chance dos candidatos mostrarem o rosto na TV, já que o debate da Globo acontece um dia depois do término do horário eleitoral e é o ato final antes das eleições, prevista para o dia 02 de outubro. Lula tem dito a aliados que deve estar no debate da Globo e em mais dois e membros da campanha bolsonarista afirmaram que o presidente irá onde o adversário estiver presente.
Com tantas incertezas, parte do eleitorado defende que Lula e Bolsonaro deveriam comparecer aos debates, mas há quem considere que o programa não influencia mais o eleitorado e que não faz mais sentido alguém com o patamar de ambos seja obrigado a debater com nomes chamados "nanicos", por terem baixo potencial de votos.
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