Cássia Kis ignora pressão por demissão e vai a outro protesto antidemocrático
A atriz participou de um novo ato neste domingo (6)
Publicado em 06/11/2022 às 19:43,
atualizado em 06/11/2022 às 19:43
Neste domingo (6), Cássia Kis participou de um outro ato antidemocrático no Rio de Janeiro. A atriz, que está no ar em Travessia e provocou um racha no elenco da novela após dar algumas declarações consideradas homofóbicas e fazer campanha para Jair Bolsonaro (PL), esteve no Comando Militar do Leste, no Centro da cidade maravilhosa.
Na manifestação, a veterana vestia uma camiseta com os dizeres "aborto, não" e uma calça verde, uma das cores utilizadas pelos apoiadores do atual chefe do governo nos protestos, que questionam o resultado da eleição presidencial que teve Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como vencedor.
Cássia segurava um terço nas mãos e chegou a rezar com outros manifestantes diante de uma imagem de Nossa Senhora Aparecida envolta em uma bandeira do Brasil.
Na última quarta-feira (2), Kis já havia sido vista entre manifestantes que pediam até intervenção militar, o que é crime no Brasil. Em vídeos que circularam pelas redes sociais, a famosa bateu palmas e foi ovacionada pelo eleitorado de Bolsonaro.
Atos como esses são considerados antidemocráticos porque, nas eleições, os candidatos vitoriosos saem com a maioria dos votos dos brasileiros nas urnas. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral), inclusive, atestou a lisura e a confiabilidade do pleito na semana passada. A Corte já determinou que os atos sejam encerrados pela PRF (Polícia Rodoviária Federal).
saritacoelho
Cássia Kis vive isolamento em Travessia
Por conta do comportamento que vem apresentando, Cássia Kis não está tendo uma convivência amistosa com os colegas de elenco de Travessia, novela das nove da Globo. A atriz passa a maior parte do tempo em que aguarda ser chamada para as gravações isolada em um camarim, já que a maioria dos parceiros de trabalho se recusam a conversar com ela fora de cena.
O NaTelinha apurou que a veterana já vinha causando nos bastidores da emissora carioca antes mesmo das eleições serem concluídas, quando usava seu tempo livre para defender Jair Bolsonaro (PL) e fazer campanha para o candidato, que tentou se reeleger. Artistas estavam se sentindo incomodados e chegaram a levar a situação para o setor de compliance da empresa, pedindo o afastamento da intérprete de Cidália.
Até o momento, a direção do canal não tomou nenhuma decisão definitiva, apesar do posicionamento de Kis ser considerato não democrático e preconceituoso contra minorias.