Publicado em 04/08/2022 às 13:53:00
O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou, nesta quinta-feira (04), os artistas que assinaram a Carta em Defesa da Democracia, desenvolvida pela USP (Universidade de São Paulo). Em discurso para evangélicos, ele chegou a dizer que parte do grupo que colocou o nome no documento recebia valores milionários da Lei Rouanet e que no governo dele isso foi abandonado.
“Essas pessoas que assinaram a cartinha em defesa da democracia agora, muitos artistas que pegaram por ano até R$ 10 milhões da Lei Rouanet, rodaram. A gente tinha que atender o pessoal mais humilde”, disse o presidente sem citar nominalmente nenhum dos artistas. “Agora se arvoram como defensores da democracia”, completou.
A Lei Rouanet tem sido alvo de críticas de Bolsonaro desde que ele era candidato e virou fonte de discussão entre o governo e artistas. Embora afirme que o benefício passou a ser voltado para quem precisa, há denúncias de que o ex-Secretário da Cultura, responsável pela gestão do projeto, de ter tentado captar recursos e até Regina Duarte, fã fervorosa do presidente foi condenada a devolver dinheiro.
Sobre a carta pela democracia, o candidato à reeleição, que aparece em segundo lugar nas pesquisas, aproveitou ainda para criticar o lockdown na fase aguda do coronavírus; “Naquela época, ninguém assinou cartinha defendendo a democracia. Agora, tem pessoas assinando cartinhas pela democracia para dizer que eu não sou democrata. Eu não me omiti em nenhum momento durante a pandemia, até o fato de andar sem máscara é para mostrar que nós devemos nos preocupar com o vírus, sim, mas não podemos nos acovardar”.
A Carta em Defesa da Democracia vem ganhando adesão constante e já conta com mais de 700 mil assinaturas, com nomes como Luciano Huck, Dira Paes, a Filó de Pantanal, Chico Buarque e Alessandra Negrini, que estará em Travessia, a próxima novela das nove, da Globo. O objetivo é pressionar o governo para aceitar o resultado das eleições e para evitar o risco de um golpe militar, que já foi descartado por Bolsonaro, inclusive em entrevista recente ao SBT Brasil.
Enquanto enfrenta uma crise com os artistas, Bolsonaro sempre foi bem visto entre os evangélicos. O grupo que o apoiou em 2018, caminha para manter a proximidade com o governo no período das eleições 2022 e recebeu alguns benefícios. Entre eles, o presidente conseguiu aprovar a lei que libera o aluguel de 100% da programação das emissoras, o que permite que determinadas igrejas assumam o controle de TVs.
A proximidade com os evangélicos é tanta que a TV Brasil, comandada pelo governo federal, vem adquirindo diversas novelas da Record, ligada à Igreja Universal do Reino de Deus, a maioria bíblicas. Os Dez Mandamentos fez sucesso e as tramas evangélicas ajudaram o canal público a superar a RedeTV! na disputa pelo Ibope.
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