Lei Rouanet

Regina Duarte terá que devolver mais de R$ 300 mil ao governo Bolsonaro

Ex-atriz da Globo fará restituição aos cofres


Regina Duarte e Jair Bolsonaro se abraçando e sorrindo
Regina Duarte ao lado de Jair Bolsonaro; ex-atriz da Globo terá que devolver dinheiro - Foto: Divulgação
Por Redação NT

Publicado em 22/07/2022 às 08:52,
atualizado em 22/07/2022 às 09:07

Bolsonarista, Regina Duarte terá que devolver aos cofres do governo Bolsonaro uma quantia de R$ 319,6 mil depois de ser recusada pela prestação de contas de um projeto financiado pela Lei Rouanet.

A informação está no Diário Oficial da União de quinta-feira (21) e revelou que o secretário especial da Cultura, Hélio Ferraz, negou um recurso protocolado pela empresa da atriz sobre as contas da peça teatral intitulada Coração Bazar.

A revista Veja trouxe a informação que a área técnica do então Ministério da Cultura reprovou as contas da peça em 2018. A empresa de Regina captou R$ 321 mil para o espetáculo, e por conta da decisão, terá que restituir esses quase R$ 320 mil. A dívida não havia sido cobrada por conta da apresentação do recurso, que foi negado nesta semana.

As contas reprovadas de Regina Duarte

Regina Duarte é reprovada em Lei Rouanet e terá que devolver mais de R$ 300 mil

O filho de Regina, André Duarte, que é também sócio da empresa da mãe, afirmou à Veja que a prestação de contas foi reprovada por conta de um "descuido", falta de comprovantes que a peça tinha sido exibida sem a cobrança de ingressos entre 2004 e 2005.

Em janeiro de 2020, Regina Duarte foi convidada por Jair Bolsonaro para assumir a Secretaria Especial da Cultura e passou a ocupar o cargo em 4 de março daquele ano. Alegando sentir falta da família, a atriz ficou somente dois meses no posto e deixou a função com a promessa de que assumiria a Cinemateca de São Paulo, o que não aconteceu até hoje.

A trajetória de Regina na secretaria de Cultura foi curta, mas chegou a render um abaixo-assinado do qual mais de 500 atores, cantores, roteiristas e outros profissionais da classe artística participaram para dizer que a veterana não os representava. O manifesto foi uma reação de repúdio ao menosprezo do órgão às mortes ocorridas na pandemia e na ditadura militar e ao desdém com o qual a atriz mencionou a tortura daquela época.

O vínculo da intérprete com a Globo foi encerrado em fevereiro de 2020, após Regina aceitar o convite de Bolsonaro para fazer parte de seu governo.

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