Publicado em 03/08/2022 às 06:00:00
A Globo deu um ultimato para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) decidirem se vão participar da sabatina do Jornal Nacional dentro do mês de agosto. A emissora marcou a data em que as campanhas dos dois candidatos devem responder se estarão no programa. Isso é uma forma de pressão, já que o dia escolhido é muito longe da semana em que as entrevistas com os presidenciáveis irão ocorrer. Além dos dois, o JN convidou Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB) e André Janones (Avante).
O prazo final, aliás, não está muito longe e é até o fim da próxima quinta-feira (04), segundo confirmou ao NaTelinha a assessoria de comunicação da empresa. Qualquer um dos cinco postulantes ao Palácio do Planalto que não enviarem a confirmação não poderão participar da produção, conforme determina as regras do encontro e que foram acordadas com as equipes. As normas para entrevistas na TV são de responsabilidade das emissoras, que podem dar o critério que se sentirem mais à vontade, já que a Lei das Eleições determina apenas normas legais para o debate.
Nos bastidores, especula-se que a data-limite foi uma forma de pressionar, afinal, as sabatinas acontecerão apenas a partir do dia 23 de agosto, ou seja, praticamente três semanas depois. Mesmo assim, no meio político, fala-se que a tendência é que Lula e Bolsonaro aceitem o convite, até porque os dois enviaram representantes para o sorteio. No entanto, o próprio PT chegou a fazer isso na GloboNews e, depois, não confirmou dentro do prazo se o ex-presidente participaria e ele ficou fora da Central das Eleições.
Ciro Gomes e Simone Tebet são considerados como certos na bancada do JN. Os dois pretendem comparecer a qualquer evento televisão para ganharem espaço e tentarem crescer na corrida eleitoral, assim angariando votos que possam torná-los competitivos no mês de setembro, que antecede ao das eleições.
Já André Janones ainda é uma incógnita, mas por motivos diferentes de Lula e Bolsonaro. O candidato do Avante vem sinalizando que pode desistir da campanha, caso feche um acordo com o petista e poderá apoiar o candidato. Se isso acontecer, a Globo confirmou que deve fazer um rearranjo, mas não explicou qual seria e, nos bastidores, especula-se que o convidado deve ser o próximo da fila, Pablo Marçal (Pros).
Para Lula e Bolsonaro a interpretação é de que vale a pena ir ao JN, mas por motivos diferentes. O líder das pesquisas entende que a aparição no principal jornal do país pode significar furar a bolha e alcançar o voto antibolsonarista que ainda não está com ele e, assim, angariar eleitores suficientes para vencer no primeiro turno, como a Datafolha indica haver chances reais.
Para o presidente, no entanto, a ideia é de criar um palco para que ele fale com sua base e a anime, exatamente como aconteceu em 2018 e, assim, ele forme uma espécie de exército que convença novas pessoas a votarem pela reeleição, sempre atacando os mesmos pontos. Essa é a avaliação da campanha.
E, a tirar pelos números, isso não está errado. O Jornal Nacional em 2018 teve média acima de 30 pontos durante as entrevistas com os presidenciáveis apenas na grande São Paulo. No Brasil, o programa foi visto por mais de 35 milhões de pessoas.
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