Publicado em 03/08/2022 às 12:32:00
O diretor da Quaest, responsável pela nova pesquisa presidencial, divulgada na manhã desta quarta-feira (03), participou ao vivo da programação da CNN Brasil para comentar o resultado do levantamento, que foi encomendado pelo canal ao instituto. Na visão de Felipe Nunes, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode vencer ainda no primeiro turno e só há uma chance de mudança cenário: Jair Bolsonaro (PL) tirar votos que, neste momento, estão com o petista.
"O segundo turno, que está em discussão neste momento, só vai acontecer se o Bolsonaro conseguir tirar votos do Lula. O voto é um recurso escasso. Você tem que disputar dentro de um padrão, e todo mundo está muito próximo de seu teto. Eles têm que brigar entre si se quiserem aumentar ou diminuir a diferença”, disse o cientista político ao analisar os números das intenções de votos os dois candidatos.
Os dados divulgados pela própria emissora mostram que Lula está em primeiro lugar com 44%, seguido de Bolsonaro, que tem 32%. Bem atrás, Ciro Gomes (PDT) está com 5% das intenções de votos, enquanto André Janones (Avante), tem 2%, Simone Tebet (MDB) e Pablo Marçal (Pros), com 1%. Os outros candidatos não pontuaram, enquanto Brancos e Nulos somam 6% e indecisos outros 6 pontos.
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A explicação de Nunes para a chance de Lula vencer ainda no primeiro turno é porque, para termos eleitorais, o que vale são os votos válidos e não as intenções de votos. Neste caso, é preciso retirar da contagem brancos e nulos, já que na urna não existe indecisos. No cenário em que se considera apenas os os números dos candidatos, o petista tem 51,7%, resultado muito semelhante ao apontado pelo Datafolha na semana passada. Para um candidato ser eleito no primeiro turno ele precisa ter 50% + um voto.
Neste cenário, por mais que Bolsonaro consiga crescer nas intenções de votos, e ele fez isso pelo segundo levantamento consecutivo, não é o suficiente retirar votos dos outros candidatos. Ele precisa roubar eleitores do petista, que está acima da votação necessária para fechar a conta sem necessidade de 2º turno.
As chances de Lula liquidar a fatura já no primeiro turno faz com que sua campanha trabalhe nos bastidores para convencer o candidato a ir a pelo menos três debates. Com o barulho de audiência da televisão, a expectativa é de que ele consiga furar a bolha e alcançar eleitores antibolsonaristas que ainda não estão fechados com o PT e fazer o que se conhece como voto útil.
No caso de Bolsonaro, a ideia é oposta. Ele confirmou, durante entrevista para o SBT Brasil na última terça-feira (02), que pretende ir aos debates e aliados afirmaram que isso é estratégia para tentar evitar uma derrota ainda no primeiro turno. Com o presidente tendo palco em programas diferentes, ele deve tentar animar sua base a trabalhar, como aconteceu em 2018, em prol da polarização e de angariar mais eleitores.
Embora haja a expectativa dos dois nos debates e também na sabatina do Jornal Nacional, a Globo deu um ultimato para contar com a presença deles. O prazo para que as campanhas confirmem se Lula e Bolsonaro estarão na bancada do JN se encerra na próxima quinta-feira (04)
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