CNN Brasil fura a Globo com conclusão da PF de que Bolsonaro sabia de plano para matar Lula
Canal de notícias saiu na frente da concorrente em um dos principais assuntos da semana
Publicado em 21/11/2024 às 14:48,
atualizado em 21/11/2024 às 15:37
A CNN Brasil saiu na frente da Globo e da GloboNews nesta quinta-feira (21) e noticiou que a Polícia Federal concluiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tinha "pleno conhecimento" do plano de assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
De acordo com o canal de notícias, o resultado da investigação deve ser entregue ainda nesta quinta-feira (21) ao STF. Enquanto a CNN crava a informação, a GloboNews trata o assunto de forma mais comedida, dizendo que a PF tem indícios do suposto envolvimento de Jair Bolsonaro.
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Ainda segundo a CNN Brasil, o inquérito deve atingir outros nomes do primeiro escalão do governo anterior, tais como o ex-ministros Augusto Heleno (GSI) e Braga Netto (Defesa), além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e de Alexandre Ramagem, ex-diretor da ABIN.
No inquérito, a Polícia Federal investiga uma trama criminosa que planejava matar Lula, Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. O objetivo era dar um golpe de Estado e manter Bolsonaro na presidência da República. A ação foi orquestrada no início de novembro de 2022, logo após o 2º turno das eleições.
Confira o plantão da CNN Brasil:
ThiagoResiste
Jair Bolsonaro é indiciado pela terceira vez
Com o inquérito que investiga a trama golpista que planejou executar a chapa presidencial eleita nas eleições de 2022 e o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral, o ex-presidente Jair Bolsonaro sofre seu terceiro indiciamento.
Em março deste ano, Bolsonaro foi indiciado pela participação no esquema de fraude em registro no cartão de vacinação contra a Covid-19. Agentes da Polícia Federal afirmam que o ex-capitão do Exército se beneficiou do esquema de adulteração dos documentos.
Em julho de 2024, Jair Bolsonaro virou alvo do segundo indiciamento, desta vez envolvendo a venda de joias sauditas que, posteriormente, foram negociadas nos Estados Unidos. O ex-presidente é investigado por desviar os presentes enquanto ocupou a presidência - os bens, vale lembrar, foram concedidos à República Federativa do Brasil. Os crimes tipificados são associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos.