Publicado em 04/11/2022 às 15:17:38
Em 2015, Cássia Kis tornou pública sua decepção com o Partido dos Trabalhadores e disse que já havia sido petista e frequentado jantares de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas não gostou do rumo que a sigla tomou e temia que o Brasil se tornasse a Venezuela. Anos depois, durante a pandemia da Covid-19, as críticas da atriz foram direcionadas a Jair Bolsonaro (PL), que, na opinião dela, merecia "levar uma surra de cinto da mãe" pela postura que teve ao lidar com o coronavírus.
Recentemente, porém, o discurso da veterana mudou novamente e ela se envolveu em uma das maiores polêmicas de sua carreira. Em transmissão ao vivo com Leda Nagle, a intérprete disse que a pandemia foi maravilhosa e fez um discurso considerado homofóbico, o que gerou revolta e denúncias ao setor de compliance da Globo. "Onde eu saiba homem com homem não dá filho, mulher com mulher também não dá filho. Como a gente vai fazer?", questionou, afirmando que as famílias tradicionais estão sendo ameaçadas pela "ideologia de gênero".
"Eu recebo as imagens inacreditáveis de crianças de 6, 7 anos se beijando. Duas meninas dentro da uma escola se beijando, onde há um espaço chamado beijódromo", completou Cássia, fazendo com que parte de seus colegas de equipe recorressem à emissora e pedissem que fossem tomadas algumas providências em relação à ela. Depois disso, começou-se a cogitar um possível afastamento de suas atividades na trama das nove.
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O posicionamento de Kis na entrevista foi a gota d'água para um relacionamento que já não ia bem por conta de ela ter transformado os bastidores de Travessia em um palanque político. No início de outubro, o NaTelinha apurou que a veterana estaria passando as horas em que espera pra gravar fazendo campanha explícita para o atual chefe do governo, que era candidato à reeleição.
Segundo depoimento de quatro pessoas do elenco à reportagem, Cássia Kis não tentava nem ser discreta. Nas palavras de uma atriz que é do mesmo núcleo da colega, ela já teria afirmado que o Brasil não poderia permitir a vitória de Lula, do contrário, o país poderia mergulhar no comunismo desenfreado.
Uma profissional da produção que teria presenciado o início de uma discussão entre ela e outro ator da trama. Segundo a funcionária, Cássia teria ficado nervosa quando um ator chamou Bolsonaro de corrupto e diretores tiveram de intervir.
Na última quarta-feira (2), Cássia Kis participou de atos antidemocráticos contra a eleição que consagrou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como o novo presidente do Brasil junto a outros apoiadores de Jair Bolsonaro (PL). A atriz apareceu em meio aos manifestantes que pedem até intervenção militar, o que é crime no Brasil.
Na gravação compartilhada nas redes sociais, a intérprete de Cidália, de Travessia, anda pela rua batendo palmas, sob os gritos de manifestantes. Após as últimas atitudes da famosa, o clima, que já não era bom, nos bastidores da Globo, piorou. A convivência dela com os colegas de elenco não está amistosa e a veterana passa a maior parte do tempo isolada.
Enquanto a maioria dos colegas se recusam a conversar com ela fora de cena, até profissionais que dão suporte à novela começaram a manter distância por conta do comportamento que a profissional vem tendo.
Após informações de que a emissora carioca estaria cogitando demití-la e teria vetado sua participação em outros programas da casa, o canal se manifestou e negou os rumores, apesar de ter se posicionado contra as falas vistas como preconceituosas da funcionária. "A Globo tem um firme compromisso com a diversidade e a inclusão e repudia qualquer forma de discriminação", disse, em nota, no início da polêmica.
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