Publicado em 05/08/2022 às 12:26:00,
atualizado em 05/08/2022 às 12:42:10
Não foi tarefa fácil convencer Jair Bolsonaro (PL) a participar da sabatina do Jornal Nacional. Avesso à Globo, o presidente vinha resistindo à ideia desde que foi convidado pela emissora para a rodada de entrevistas com os presidenciáveis para o mês de agosto. Mesmo com a tensão das últimas horas de quinta-feira (04), e mudanças de decisão constantes, aliados o convenceram por uma razão simples: ele precisa da audiência que o programa deve alcançar.
Globo e Bolsonaro confirmaram que o presidente estará na bancada do JN ao lado de William Bonner e de Renata Vasconcellos no próximo dia 22 de agosto, abrindo as sabatinas que o noticiário fará com os principais candidatos a presidente. Além dele, Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também aceitaram o convite e estarão presentes, em datas diferentes.
Mesmo contrariado depois de ter seus pedidos negados pela direção de jornalismo do canal, Bolsonaro deu aval para que sua campanha confirmasse a presença dele nos estúdios do JN. A decisão se deu após análise do núcleo duro que trabalha pela reeleição. Um deputado federal ligado ao governo explicou para a reportagem do NaTelinha que os números apresentados foram suficientes para convencer o presidente.
O Jornal Nacional, em 2018, alcançou média superior a 31 pontos com todos os sabatinados. A entrevista com o próprio Bolsonaro teve 31,3 na Grande São Paulo, segundo dados da Kantar Ibope. No Brasil, a conversa foi vista por mais de 35 milhões de pessoas, de acordo com os números do PNT (Painel Nacional de Televisão).
O núcleo da campanha de Bolsonaro o convenceu de que isso era o suficiente para ele topar as condições da Globo. O presidente aparece atrás de Lula nas mais recentes pesquisas, inclusive com chances reais de perder no primeiro turno e precisa angariar votos para mudar o cenário. Na visão dos aliados, o melhor caminho é conversar fora da bolha e a programação da Globo ajuda.
Mesmo assim, não foi tarefa fácil convencer Bolsonaro. Ele estava relutante e tentou impor condições para participar da sabatina. A primeira foi que sua entrevista também fosse transmitida em suas redes sociais, como ele costuma fazer com outros canais. O pedido era sensível para a Globo porque a emissora costuma derrubar canais no YouTube que usem sua programação. Depois, a equipe pediu para receber o mesmo tratamento dado a Lula em 2006 e a Dilma Rousseff (PT) em 2014, quando os candidatos à reeleição foram entrevistados no Palácio da Alvorada. O pedido foi negado.
No fim da noite de quinta, o filho dele, senador Flávio Bolsonaro (PL), confirmou nas redes sociais a presença do pai do Jornal Nacional. Horas depois, a Globo soltou nota informando que o presidente não havia topado as regras e estava fora das sabatinas. Mas na manhã desta sexta, a campanha presidencial voltou atrás e e confirmou a presença, junto com a própria emissora.
A tirar por 2018, a presença de Bolsonaro no Jornal Nacional deve ser emocionante. Na sabatina, o então candidato teve um bate boca com Renata Vasconcellos. Ele foi questionado pela jornalista qual seria a proposta para acabar com a desigualdade salarial entre homens e mulheres. O presidenciável se esquivou e tentou comparar o salário dela com o de William Bonner.
“Seu salário de deputado, nós pagamos. E sabemos qual é, como cidadã e contribuinte. O meu, na iniciativa privada, não sou obrigada a dizer. Mas o senhor saiba que não aceitaria receber menos que um homem na mesma função que eu”, devolveu ela.
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