"Política não se faz em festival, nem com torcida, e sim com debate"
Roberta Medina, organizadora do Rock in RioPublicado em 31/07/2022 às 12:27:00
Se depender da organizadora, o Rock in Rio não terá manifestação política de nenhuma espécie, ainda que o evento esteja previsto para acontecer no auge da campanha nas eleições 2022 no Brasil. Roberta Medina, responsável pelo festival, previsto para acontecer em setembro, já mandou o recado para artistas ao declarar que não considera que o palco da Cidade do Rock seja o local adequado para se declarar apoio ou repúdio a qualquer candidato.
A afirmação da filha do criador do evento e responsável direto pela organização atual foi dada à Veja, que foi publicada no último sábado (30) e ela garantiu que não concorda com as manifestações. Questionada se a produção do Rock in Rio teme que o palco da Cidade do Rock vire um local para protestos e apoios no auge do período eleitoral, ela é taxativa em relação ao tema.
"Em 2019, o receio era com a onda de polarização, aquela bateção de panelas, e não houve nada. Anos antes, o medo recaía sobre o movimento black bloc, e correu tudo bem", lembrou ao se referir aos protestos no início do mandato do presidente Jair Bolsonaro (PL) e, anos antes, contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Mas Roberta prosseguiu, deixando claro sua opinião. "A Cidade do Rock é um lugar de celebração da música, da cultura, da harmonia".
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Ela, porém, não comentou sobre a celeuma que está para conseguir levar os presidenciáveis para os debates. Mas a organizadora própria assume a dificuldade em controlar os participantes e, principalmente o público que se faz presente num festival deste tamanho. "Mas em toda edição, seja quem estiver no poder, mandam sempre o presidente tomar no c..."
O fato do Rock in Rio acontecer justamente no período mais agudo da campanha eleitoral, menos de um mês antes das eleições pode deixar tudo ainda mais tensionado por conta da polarização entre os apoiadores do presidente e de seu principal adversário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). E manifestações em festivais desse porte não chega a ser novidade, mas ganharam um capítulo especial em 2022.
Após Pabllo Vittar subir no palco do Lollapalooza com a toalha de Lula e gritar "Fora Bolsonaro", o PL, partido do presidente, entrou com uma representação junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) denunciando o que seria propaganda antecipada e conseguiu uma liminar que proibia manifestação política dentro do evento. Pouco depois, no entanto, a liminar foi revogada a pedido da própria sigla.
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