"Jornalismo é uma profissão de alto risco, por isso mesmo de grande responsabilidade. Um debate que vai definir a vida ou a morte de milhares de pessoas"
Publicado em 30/07/2022 às 14:28:00
A campanha das eleições 2022 promete pegar fogo no meio da polarização entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), com tudo o que já vem acontecendo. Mas um fator específico também chama a atenção: o lançamento de um filme para o meio do período eleitoral e que vai mostrar o debate ideológico de ideias políticas nos bastidores de um jornal de TV. Dirigido por Caio Blat, o longa é protagonizado por Débora Bloch e Paulo Betti e o lançamento do trailer já deu o que falar.
O Debate tem assinatura de Guel Arraes e Jorge Furtado e tem previsão de estreia para 25 de agosto, ou seja, no auge do período eleitoral e menos de 40 dias para as eleições 2022. O trailer já mostra que serão mostrados dois lados antagônicos sobre a posição que o jornalismo deveria tomar no meio de uma disputa entre dois candidatos que, aparentemente, têm pensamentos muito distintos.
"Confirmado os primeiros casos de contaminação pela nova variante Sigma no Brasil, a mais contagiosa variante da Sars Cov 2. Logo mais vocês assistirão ao debate do segundo turno das eleições presidenciais", inicia a jornalista, apresentadora que é vivida por Débora Bloch, já mostrando que, embora se passe no futuro, o filme pretende mostrar elementos idênticos ao Brasil de 2022, com direito até a nova explosão de casos de Covid-19.
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Pouco depois, o trailer também exibe que há um conflito interno entre a personagem dela e de Paulo Betti, diretor do filme. "Viu a pesquisa?", questiona ela e a resposta a surpreende. "Vi, nós não vamos publicar" e a jornalista retruca "Você realmente não tá interessado em impedir um desastre, né?". Sem o contexto, não é possível saber do que se trata o filme, em termos ideológicos, porém militantes de esquerda assumiram que trata-se de uma crítica a Bolsonaro.
O filme trata de uma ficção, mas mostra um paralelo muito próximo ao que vive o Brasil das eleições. "Você não confia na democracia?", questiona o diretor do jornal, vivido por Betti e a resposta de Bloch é rápida. "Claro que não. Deveria?" e isso é só um dos momentos que mostram os dois em situação antagônica, ao mesmo tempo em que vivem um romance.
Em outro trecho, a apresentadora do jornal fictício mostra que tem lado. "Ele pode perder se a gente não fizer nada" e o chefe rebate "mas quem disse que a gente não vai fazer nada? Vamos fazer o que sabemos fazer. Nós escolhemos fazer jornalismo, temos que ser justos", ao que ela retruca "justos com quem?", sobre um debate eleitoral que acontecerá na história.
Em outro momento, o longa promete debater também a questão do jornalismo atual em mais um embate em que o diretor dá uma ordem para que seja lido um documento e a apresentadora se recusa. "Nós não podemos ler isso num telejornal". Mas termina com um posicionamento forte da profissional, dando a entender que ela desobedece ordens e decide falar por si só.
"Jornalismo é uma profissão de alto risco, por isso mesmo de grande responsabilidade. Um debate que vai definir a vida ou a morte de milhares de pessoas"
Personagem de Débora Bloch em O Debatecontinua depois da publicidade
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