Jornalista da GloboNews diz que Fábio Faria deveria se inspirar em Silvio Santos
O comunicador lembrou de quando o dono do SBT quis ser presidente do Brasil
Publicado em 25/10/2022 às 14:21
Octavio Guedes usou sua página no Twitter para publicar uma thread lembrando da época em que Silvio Santos quis disputar a presidência da República. O jornalista da GloboNews utilizou o fio para alfinetar Fábio Faria (Progressistas), ministro das Comunicações e genro do dono do SBT, e disse que o sogro deveria servir de inspiração para o deputado, que levantou a suspeita de fraude na última semana das eleições deste ano.
"Silvio Santos teve sua candidatura a presidente impugnada pelo TSE em 89. Foram 7 votos a 0. O candidato aceitou a decisão sem falar em golpe, fraude ou ditadura togada. Muita gente achou que ele faria um carnaval contra a decisão. Faria, mas não fez", iniciou Guedes.
Na sequência, ele continuou contando sobre o episódio. "No dia seguinte à decisão, Silvio Santos disse ter sido enganado pelo dono do PMB, partido pelo qual concorreu, e que estava em situação irregular. O dono do partido era o pastor Armando Corrêa", seguiu.
"Quem ajudou a descobrir a fraude do partido de Silvio foi um desconhecido advogado. Seu nome: Eduardo Cunha. Cunha apoiava Collor de Mello, maior beneficiado com a impugnação da candidatura. Sem Silvio, Collor venceu. Por gratidão, Collor deu a Cunha presidência da Telerj", escreveu o comentarista do Estúdio i.
Por fim, Octavio cutucou o marido de Patrícia Abravanel e disse que ele deveria se inspirar no sogro. "Silvio Santos, um entusiasta apoiador da ditadura, deu um exemplo cívico na primeira eleição direta da Nova República. Podia servir de inspiração para seu genro, Fabio Faria, que já está falando em fraude, segundo o TSE, sem provas", concluiu ele.
octavio_guedes
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Fábio Faria diz que Bolsonaro sofre com fraudes
Em entrevista dada na noite de segunda-feira (24), o ministro das Comunicações Fábio Faria disse que houve fraudes nas inserções de campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em emissoras de rádio. O apoiador de Jair Bolsonaro (PL) anunciou que a campanha do candidato à reeleição acionou o TSE para suspender a propaganda de rádio da coligação Brasil da Esperança, do petista.
Com isso, o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, determinou que a campanha do presidente apresente provas da acusação, destacando que a denúncia não tem sequer o nome das empresas contratadas para fazer o levantamento das fraudes alegadas.
"Os fatos narrados na petição inicial não foram acompanhados de qualquer prova e/ou documento sério, limitando-se o representante a juntar um suposto e apócrifo ‘relatório de veiculações em Rádio’, que teria sido gerado pela empresa ‘Audiency Brasil Tecnologia’", escreveu o ministro no despacho.
Moraes ainda salientou que o fato é extremamente grave e que a coligação está apontando uma suposta fraude sem nenhuma base documental, o que pode caracterizar crime eleitoral se for constatado que a motivação da denúncia era tumultuar a semana anterior ao pleito.
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