Genro de Silvio Santos e novo ministro de Bolsonaro, Fábio Faria já apoiou Lula e Dilma
Ele irá assumir o Ministério das Comunicações, mas já foi defensor do governo petista
![Genro de Silvio Santos cumprimenta Lula](https://imagem.natelinha.uol.com.br/original/genro-Silvio-Santos-Lula_781075179a5b9469c7070aa9954b1b6da7dd6822.jpeg)
Publicado em 11/06/2020 às 13:31
Novo Ministro das Comunicações do governo de Jair Bolsonaro e atual genro de Silvio Santos, Fábio Faria tem uma curiosidade e tanto em sua carreira política: ele já foi árduo defensor dos governos petistas e apoiou Lula e Dilma.
Se atualmente o genro de Silvio Santos faz parte do grupo de políticos que apoia com unhas e dentes a gestão de Bolsonaro, um dos maiores críticos a Lula, o deputado, que vai se licenciar para assumir o novo ministério criado pelo presidente, não tinha este pensamento até pouco tempo atrás.
Em 2010, o marido de Patrícia Abravanel era não apenas apoiador de Lula, mas um conselheiro. “Faço parte do conselho político como Líder do PMN a três anos e por isso mantenho minha coerência em votar em Lula desde 2002”. O texto foi escrito no perfil de Fábio Faria no Twitter no final do mês de agosto, portanto durante campanha da primeira eleição da ex-presidenta Dilma Rousseff.
Dois anos depois, ele voltou às redes sociais para comemorar os bons resultados de Dilma junto à população. “Excelente resultado!! RT @sandrorosado: Popularidade da nossa pta Dilma chega a 77%. Tá dando inveja a Mto”, comentou ele.
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Genro de Silvio Santos rompeu com PT
Após mais de 12 anos apoiando os governos do PT, o então deputado Fábio Faria acabou rompendo com a gestão do partido e passou a fazer parte do bloco crítico ao segundo mandato de Dilma, como aconteceu com sua nova sigla, o PSD.
Em 2016, ele anunciou que votaria a favor do impeachment de Dilma. Na ocasião, ele soltou uma nota oficial explicando a decisão. “O atual governo perdeu completamente a condição de produzir consensos e um mínimo de entendimentos efetivos em prol do desenvolvimento do país. Votarei pela esperança de ver um Brasil reconstruído”, disse.
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