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Igreja coloca Bolsonaro e assassino de Daniella Perez juntos

Igreja Batista da Lagoinha ofereceu o púlpito para o presidente

Bolsonaro e Guilherme de Pádua ficaram juntos - Foto: Montagem
Por Daniel César

Publicado em 08/08/2022 às 15:50:00,
atualizado em 08/08/2022 às 16:03:55

O presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve no último domingo (07) na Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte, e recebeu a oportunidade de discursar no púlpito do templo. A coincidência é que, ao mesmo tempo em que o candidato à reeleição estava no culto, quem também marcava presença no evento era o assassino de Daniella Perez, Guilherme de Pádua.

Conforme o NaTelinha revelou com exclusividade, Guilherme de Pádua vive dentro de uma bolha e protegido por membros da Lagoinha, inclusive do pastor André Valadão, que já o defendeu publicamente. Após pedir perdão para Glória Perez, o assassino da atriz afirmou que iria se focar na vida religiosa e a esposa dele chegou a publicar nas redes sociais que o casal estaria no culto comemorativo ao pastorado do líder da igreja, pastor Márcio Valadão.

Quem também fez questão de marcar presença foi Bolsonaro. Ele até recebeu a chance de subir no púlpito e de discursar, após convite de André, que não mora no Brasil, mas fez questão de comparecer ao evento para comemorar ao lado do pai e da irmã, Ana Paula Valadão. Ela, que rompeu com o presidente em 2020 por conta da campanha contrária à vacinação, defendeu o fechamento de igrejas e a imunização, compartilhou um vídeo em que aparece orando ao lado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

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Bolsonaro e Guilherme de Pádua juntos?

A presença de Bolsonaro na igreja de Guilherme de Pádua chama a atenção porque o presidente já declarou por várias ocasiões ser favorável à pena de morte para crimes hediondos, como o cometido pelo ex-ator e que agora é pastor na Lagoinha. Mas o próprio assassino de Daniella Perez declarou voto em mais de uma ocasião em 2018 e se declara bolsonarista, assim como a esposa dele.

Bolsonaro busca o apoio dos evangélicos para tentar crescer nas intenções de votos porque está abaixo de seu principal adversário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entre o grupo religioso, ele vence com folga o petista, mas não vem tendo o mesmo desempenho que alcançou em 2018.



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