Publicado em 07/08/2022 às 23:14:00,
atualizado em 08/08/2022 às 10:49:54
Quem assistiu o debate na Band, em qualquer um dos oito estados mais o Distrito Federal neste domingo (07), percebeu que o formato não funciona mais, do ponto de vista jornalístico, e virou uma espécie de quadro do Domingão. Em São Paulo, Fernando Haddad (PT), Rodrigo Garcia (PSDB), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Vinícius Poit (Novo) e Elvis Cezar (PDT), preferiram imitar animadores de plateia ao invés de lembrar que o evento tratava-se de um programa jornalístico para ajudar o eleitor.
A baixaria foi tanta que até bordão de novelas foi utilizado dentro do debate, tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro. Nos dois blocos em que os candidatos trocaram perguntas, o formato mostrou que funcionaria bem dentro do Programa do Ratinho, nos anos 90, tamanha a baixaria utilizada, com direito até plateia, levada pelos adversários, vaiando e interrompendo o discurso para atrapalhar o raciocínio, como nos áureos tempos do teste de DNA, com direito até a falha técnica.
O debate passa longe de ser um programa de entretenimento, tanto que é organizado pelo departamento de jornalismo e escolhe profissionais da área para comandar, como Rodolfo Schneider, muito bem no papel de mediador e que conseguiu controlar os adversários e também o público. Mas os candidatos não levam a sério o formato e parecem tentar divertir a TV modorrenta nas noites de domingo - isso em todos os estados.
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Já é momento da TV brasileira discutir que o debate morreu e abandonar o formato para as próximas eleições. Para que tamanha força tentando reunir os presidenciáveis nos próximos dias para assistir um espetáculo deprimente em que é impossível desenvolver um raciocínio lógico e que o eleitor não consegue saber o que pensa o candidato sobre os temas importantes?
A melhor forma de atrair propostas está nas sabatinas. A da GloboNews já se mostrou acertada e deveria ser levada para a TV aberta, que costuma ignorar o estilo. Embora seja feita em programas, como o Jornal Nacional no fim de agosto, não é do mesmo jeito. Com menos tempo, os jornalistas também contribuem para atrapalhar transformando o encontro num ringue de boxe, tamanho os ataques aos candidatos, ao menos sempre foi assim.
Talvez seja o caso das emissoras abandonarem entrevistas em jornais e copiarem o formato do Roda Viva, que certamente oferecerá a chance do eleitor ouvir o que o candidato tem a dizer. É para se pensar.
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