Sérgio Hondjakoff, o Cabeção, pode ficar mais de um ano internado, diz mãe
Carmen Lúcia Hondjakoff explicou que tratamento em clínica de reabilitação contra vício em drogas pode ser longo e citou exemplos de Fábio Assunção, Rafael Ilha e Casagrande
Publicado em 13/11/2022 às 05:26,
atualizado em 14/11/2022 às 17:46
Carmen Lúcia Hondjakoff, mãe do ator Sérgio Hondjakoff, de 38 anos, o Cabeção de Malhação, está confiante na recuperação do filho em relação ao vício das drogas e deu detalhes à coluna sobre a internação dele em uma clínica de reabilitação desde junho. Segundo ela, não existe uma previsão exata para a alta do ator e isso pode levar de meses a anos.
"O tratamento leva tempo, dessa maneira o dependente químico fica mais tempo sem acesso a drogas, até se acostumar a viver sem ela. O Rafael Ilha, por exemplo, ficou dois anos. Fez até um livro dessa experiência, o ex-jogador Casagrande um ano e meio, Fábio Assunção também mais de um ano, com o Sérgio não poderia ser diferente... Mesmo ele alegando saudades da família , do filho e esposa, até que ele está aceitando bem o tratamento", contou.
Inicialmente, Serginho, como é carinhosamente chamado por amigos, se internou em uma clínica em Sorocaba, interior de São Paulo, indicada por Rafael Ilha, mas foi transferido para outra após o nome do local vazar.
"Está na segunda clínica que o Rafael indicou pois na primeira clínica, em Sorocaba, ele ficou só um mês. Vazou o endereço pra mídia, e tivemos que mudar afinal ele estava internado pra se tratar, e não pra participar de um programa de TV", explica.
Lúcia diz que Sérgio Hondjakoff faz chamadas de vídeo toda semana para ver o filho Benjamin de 2 anos e 4 meses do celular da clínica e pode receber a visita de familiares.
Rafael Ilha disse que caso de Sérgio Hondjakoff era delicado
Em conversa com o NaTelinha, em junho, Rafael Ilha, que já foi dependente químico e superou o vício após tratamento explicou que o casa de Serginho era bem delicado pois envolvia o vício em vários drogas e explicou que o caso dele é conhecido como dependente químico cruzado.
"Ele usa cocaína, crack, usa remédio para dormir, para acordar, ele bebe bastante, é um caso bem delicado e que precisa de uma boa equipe para acompanhar e de um bom tempo também. Foi uma das coisas que me fizeram indicar o Instituto para a família, foi que eu exigi da clínica que não tivesse um tempo pré-determinado".
O ex-polegar se comoveu e se identificou com uma crise que o ator enfrentou na época e decidiu ajudar na parte de internação para o início do tratamento.
"Nem a mãe e nem o pai tinham condições de colocar numa clínica especializada, que pudesse fazer um trabalho mais profissional e digno. Procurei essa pessoa, achei e coloquei em contato com a família dele... Acho que o grande diferencial vai ser isso, não depende só dos profissionais, mas muito dele", disse Rafael Ilha, que chegou a visitá-lo na primeira clínica.
