Os famosos que morreram e deixaram saudades em 2020
Entre outras causas, a Covid-19 levou várias celebridades neste ano
Publicado em 30/12/2020 às 05:52
Com a pandemia do novo coronavírus, muitos famosos morreram vítimas da doença como a atriz Nicette Bruno e o jornalista Rodrigo Rodrigues. Mas também ocorreram mortes chocantes, como de Kobe Bryant e Tom Veiga, intérprete do Louro José. O Brasil ainda perdeu grandes nomes, caso do apresentador Fernando Vannucci.
Teve falecimentos de artistas que causaram polêmicas. Aldir Blanc morreu e não recebeu homenagens da então secretária da Cultura, a atriz Regina Duarte. A Retrospectiva do NaTelinha relembra famosos que partiram em 2020.
Confira:
Kobe Bryant
O ex-jogador de basquete Kobe Bryant morreu em janeiro, aos 41 anos, vítima de um acidente aéreo. Ele estava em um avião particular que caiu em Calabasas, cidade localizada no estado da Califórnia, nos Estados Unidos. Sua filha mais velha, Gianna, de 13 anos, também está entre as vítimas.
Um dos maiores astros do basquete em todo o mundo, Kobe Bryant venceu cinco campeonatos de NBA. Integrando o Los Angeles Lakers, ele se tornou um dos esportistas de maior sucesso e reconhecimento dos Estados Unidos. Em 2016, encerrou sua carreira após 20 anos.
Zé do Caixão
O ator José Mojica Marins, intérprete do lendário Zé do Caixão, morreu em fevereiro aos 83 anos. Em julho do ano passado, a filha de Zé do Caixão já havia dado uma entrevista para o Domingo Show, da Record, e afirmado que seu pai estava com a saúde debilitada, após um infarto e que precisava de cuidados.
José Mojica Marins nasceu em 13 de março de 1936, estava prestes a completar 84 anos, na cidade de São Paulo. Ele é responsável por dirigir mais de 40 filmes e atuou em 50 outras produções ao longo da carreira. Sua trajetória no terror começou na década de 50, mas foi em 1964 que ele se tornou um ícone do gênero.
Moraes Moreira
O cantor e compositor Moraes Moreira faleceu em abril no Rio de Janeiro, aos 72 anos. Ele morreu em sua casa, dormindo. Moraes Moreira tem inúmeras canções de sucesso na MPB. Ao lado de Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor, Baby Consuelo e Luiz Galvão, formou o conjunto Novos Baianos, que perdurou entre os anos de 1969 e 1975.
Com mais de 20 discos produzidos no currículo, se afastou do carnaval baiano devido sua comercialização para a indústria do turismo. Seu último álbum foi realizado no ano de 2018 com o título de Ser Tão.
Flávio Migliaccio
Migliaccio foi encontrado morto em maio, aos 85 anos, em seu sítio localizado em Rio Bonito (região metropolitana da capital fluminense). A última participação do ator na TV foi em um episódio da série Isso É Muito Minha Vida, do programa É de Casa, da Globo, em novembro de 2019. Na novela Órfãos da Terra, interpretou seu último personagem, Mamede Adud.
Flávio Migliaccio ganhou grande notoriedade nos anos 70 em O Primeiro Amor e Shazan Xerife e Cia (1972). No total, atuou em mais de 40 novelas, como a primeira versão de O Astro (1977) e Pai Herói (1979), e 20 filmes.
Daniel Azulay
O artista plástico e desenhista foi um dos primeiros nomes famosos a morrer por Covid-19 no Brasil. A morte de Azulay, em março, comoveu fãs e personalidades notórias na mídia. Aos 72 anos, ele lutava contra a leucemia, quando contraiu o coronavírus.
Entre os primeiros a comentar a morte de Daniel Azulay, Felipe Neto se mostrou abalado com a notícia. "Daniel Azulay marcou a infância de toda uma geração e impactou várias outras. Agora, nos deixa graças aa Covid-19... Que tristeza absurda", escreveu o influenciador digital.
O cineasta Kléber Mendonça Filho, diretor de Aquarius e Bacurau, também homenageou o artista, assim como os jornalistas Felipe Andreoli e Sarah Oliveira.
Daisy Lúcidi
A atriz Daisy Lúdici morreu, aos 90 anos, na madrugada do dia 7 de maio, vítima da Covid-19. Ela estava internada em estado grave em um hospital da Zona Sul do Rio de Janeiro, depois de ter testado positivo para o novo coronavírus. Daisy respirava com dificuldades e através de aparelhos, mas não resistiu.
Nascida no Rio de Janeiro, Daisy estreou na televisão na década de 1960 na minissérie Nuvem de Fogo (1963), escrita por Janete Clair na TV Rio. Sua estreia na Globo ocorreu em 1974, quando foi a vilã da novela Supermanoela, de Walter Negrão, na faixa das 19h.
Aldir Blanc
Compositor de diversas canções famosas, Aldir foi internado com infecção urinária e pneumonia no Hospital Miguel Couto, no Rio. Por causa da situação crítica de seu estado de saúde, foi transferido para o Hospital Pedro Ernesto, onde foi constatado a infecção pela Covid-19, após exame no compositor.
Na madrugada de 4 de maio, não resistiu as doenças e morreu aos 73 anos por complicação do coronavírus, deixando mulher, quatro filhas, cinco netos e um bisneto. Vários famosos, principalmente do mundo da música, lamentaram a morte de Aldir, como João Bosco, Moacyr Luz e Maria Rita.
Rodrigo Rodrigues
O apresentador Rodrigo Rodrigues não resistiu e morreu, aos 45 anos, em julho, em decorrência de complicações do novo coronavírus. O jornalista era contratado do Grupo Globo e já estava internado no Hospital Unimed, no Rio de Janeiro, por conta de outra enfermidade, quando veio a óbito.
Ele chegou a ficar em coma na UTI depois de ser submetido a uma cirurgia no cérebro na tentativa de aliviar a pressão no crânio devido a uma trombose venosa cerebral, mas não resistiu. O falecimento foi anunciado pelo programa SporTV News, do SporTV, canal onde Rodrigo comandava o Troca de Passes.
Gésio Amadeu
O ator Gésio Amadeu, famoso por novelas como Chiquititas (SBT), Renascer e Terra Nostra (Globo), morreu em agosto, após ficar hospitalizado durante quase dois meses por complicações decorrentes do novo coronavírus. Ele tinha 73 anos.
O filho do artista, Mario Amadeu, informou sobre a morte em sua rede social: "Meu pai acabou de falecer. Falência múltipla de órgãos. Por ora, somente essa informação. Assim que possível, postaremos mais. Obrigado".
Gésio Amadeu estava internado no hospital Santa Maggiore, em Santa Cecília (centro de São Paulo), e contraiu a Covid-19 durante uma consulta para tratar seus problemas de saúde. Ele tratava hipertensão e diabetes.
Rodela
O humorista Luiz Carlos Ribeiro, conhecido em todo o Brasil como Rodela, morreu no dia 3 de dezembro, aos 66 anos. O artista do Programa do Ratinho estava internado com pneumonia e coronavírus na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Geral de Guarulhos, referência para o tratamento da Covid-19 na Grande São Paulo.
A morte foi anunciada por Murilo Bordoni, diretor de palco do Programa do Ratinho. "Ele estava bem, a mulher dele falou que os médicos retirariam a medicação. Quando o levaram para uma sessão de hemodiálise, não aguentou e teve três paradas cardíacas", relatou Murilo Bordoni em entrevista ao NaTelinha.
Eduardo Galvão
O ator Eduardo Galvão morreu na noite de 7 de dezembro, aos 58 anos. Ele estava internado no Hospital Unimed Rio, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, com o novo coronavírus (Covid-19) e 50% dos pulmões comprometidos.
Intubado desde o dia 1º de dezembro, ele havia enviado uma mensagem de áudio ao ator Stepan Nercessian sobre a doença: "Muito ruim isso, cara. Se liga aí, Stepan. Sai de casa não, cara. Fica ligado aí. E o medo que dá, cara. Tu não sabe se vem coisa pior. Se vai melhorar, se não vai".
Ainda na semana passada, a filha do ator, Mariana Galvão, havia utilizado as redes sociais para falar sobre a internação do pai com Covid-19. Até mesmo recentemente ele havia parabenizado a neta pelo primeiro ano de vida.
Paulinho
O cantor Paulinho, vocalista do Roupa Nova, morreu há duas semanas, vítima do novo coronavírus. Paulinho estava na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital Copa D'Or, na zona sul do Rio de Janeiro, e sofreu uma parada cardiorrespiratória.
A internação foi divulgada em 4 de novembro, quando recebeu diagnóstico positivo para Covid-19. Ele tinha 68 anos e tinha outras comorbidades, como ter recebido transplante de medula óssea.
O Roupa Nova, em seu perfil no Instagram, anunciou a morte de um de seus integrantes mais famosos e divulgou a causa do óbito: falência múltipla de órgãos, por complicações da Covid-19."As luzes do palco se apagaram", publicou a banda.
Christina Rodrigues
Neste mÊs, morreu a atriz Christina Rodrigues, que fez parte do Zorra, em decorrência de complicações da Covid-19. Ela aguardava uma vaga para a CTI (Centro de Terapia Intensiva) na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Tijuca, no Rio de Janeiro, mas não resistiu.
Segundo informações do F5, a artista de 47 anos estava com sintomas graves do vírus, passando por dificuldades em respirar. Desde o dia 14 de dezembro, ela estava na enfermaria da unidade de saúde.
Christina Rodrigues era conhecida por atuar em quadros do programa Zorra Total, que em 2015 mudou de nome sob gestão de Marcius Melhem. Ela também fez participações em novelas, como Malhação Sonhos (2014) e Beleza Pura (2008).
Chica Xavier
A atriz Chica Xavier morreu em agosto, aos 88 anos, no Rio de Janeiro. Ela lutava contra um câncer no pulmão, descoberto em estágio avançado, segundo informações divulgadas pela família à imprensa. A veterana estava internada no Hospital Vitória, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Batizada Francisca Xavier Queiroz, a artista nasceu em Salvador, em 1936, e foi uma das pioneiras da TV brasileira. Chica Xavier despontou como uma das principais representantes negras na cultura do país, posto firmado também no cinema e no teatro em mais de 60 anos de carreira.
Chadwick Boseman
Boseman morreu em agosto, aos 43 anos, vítima de câncer de cólon, em Los Angelas, nos Estados Unidos. Diagnosticado em 2016, ele fez aparições públicas muito magro, mas manteve a doença em segredo até o fim da vida.
À frente de Pantera Negra, Chadwick Boseman fez história. O filme foi um marco em representatividade na telona, reunindo um elenco formado primordialmente por atores negros, fugindo à regra dos títulos da Marvel. Aclamado pela crítica, também foi o primeiro longa de super-herói a ser indicado ao Oscar de melhor filme, em 2019.
Cecil Thiré
O ator Cecil Thiré faleceu em outubro, aos 77 anos, enquanto dormia em sua casa no Humaitá, Rio de Janeiro. Ele enfrentava a doença de Parkinson há alguns anos e não atuava na televisão desde o fim de Máscaras (2012), na Record. Filho da atriz Tônia Carrero, o artista dirigiu obras no teatro e no cinema, além de ter papéis marcantes na TV, como Mário Liberato em Roda de Fogo (1987).
Cecil deixa sete netos e quatro filhos. Ele sofria com Parkinson há alguns anos e seu estado de saúde preocupou ao aparecer na cerimônia de cremação da sua mãe, em março de 2018. Na ocasião, Leonardo Thierry, sobrinho de Tônia, explicou que o ator não estava muito bem.
Sean Connery
Sean Connery, ator que eternizou o espião James Bond nos cinemas, morreu aos 90 anos em outubro. A notícia do falecimento foi confirmada pela família do escocês, entretanto, não houve revelação do motivo da morte. Com uma carreira bem sucedida, ele ganhou dois prêmios BAFTA, um Oscar e três Globos de Ouro.
Connery foi escolhido pelo escritor Ian Fleming (1908-1964) para interpretar James nas primeiras histórias do agente no cinema. O primeiro longa foi levado ao ar em 1962, tendo o título de Dr. No. Sean não era conhecido e o título 007 só veio a aparecer tempos depois.
Tom Veiga
O ator Tom Veiga, 47, intérprete do personagem Louro José no programa Mais Você, de Ana Maria Braga na Globo, foi encontrado morto em novembro, em sua casa na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Ele sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral).
A parceria de Tom Veiga com Ana Maria Braga nasceu na década de 1990, quando a apresentadora comandava o Note e Anote, na Record. A veterana o convidou para trabalhar no programa ao conhecê-lo em uma feira de artesanato. Ele se tornou seu assistente de palco e, futuramente, coordenador de estúdio e produtor executivo da atração.
Em 1997, nasceu o personagem Louro José, papagaio que dialogava com a apresentadora, para fisgar o público infantil. Quando Ana Maria assinou com a Globo, em 1999, Louro José foi junto para a nova casa. A dupla seguiu durante toda a história do programa.
Vanusa
A cantora Vanusa morreu em novembro, aos 73 anos, por insuficiência respiratória. Musa da Jovem Guarda na década de 1960, ela estava na casa de repouso Barros Residência para Idosos, em Santos (SP), onde morava há mais de dois anos.
O último dia de vida de Vanusa foi feliz e tranquilo. Um dia antes de morrer, a cantora recebeu a visita de Amanda, sua filha mais velha. Cantou, brincou, riu e se alimentou bem. Nos últimos anos, Vanusa teve depressão e seu estado de saúde foi agravado pelo consumo em excesso de medicamentos tarja preta.
Ao longo de sua carreira, gravou 23 discos e vendeu mais de três milhões de cópias. Representou o país em vários festivais internacionais e recebeu cerca de 200 prêmios. Por dois anos seguidos, foi eleita a Rainha da Televisão.
Fernando Vannucci
O apresentador Fernando Vanucci morreu em novembro, aos 69 anos, em Barueri, na Grande São Paulo. O jornalista, que deixa quatro filhos, passou mal de manhã, foi levado para o hospital, mas não resistiu. A causa do seu falecimento não foi informada pela família.
Fernando Vanucci nasceu em Uberaba e iniciou sua carreira em uma rádio ainda quando era adolescente. Na década de 1970, se transferiu para a Globo, em Minas Gerais e logo conquistou seu espaço na emissora, sendo levado para o Rio de Janeiro. Durante três décadas, passou pelo Globo Esporte, RJTV, Esporte Espetacular e Gols do Fantástico.
Maradona
O ex-jogador de futebol Diego Armando Maradona morreu depois de um mal súbito, segundo informou o jornal argentino Clarín. O argentino defendeu a seleção argentina e o Boca Juniors. No início do mês, Maradona chegou a preocupar os fãs quando foi internado às pressas com sintomas de anemia.
Os médicos descobriram uma pequena hemorragia no cérebro e o ex-jogador passou por uma cirurgia para drená-la. Depois de quase 10 dias de internação, recebeu alta em 12 de novembro e estava em casa, no bairro de San Andrés, em Buenos Aires, quando começou a passar mal e sofrer uma parada cardiorrespiratória.
Maradona foi campeão mundial da Copa de 1986 e ficou eternizado pelos gols que marcou contra a seleção na Copa do Mundo, incluindo um de mão, que apelidou "a mão de Deus".
Nicette Bruno
Morreu no dia 20 deste mês, aos 87 anos, a atriz Nicette Bruno. Ela estava internada desde o fim de novembro com Covid-19 na Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro. A veterana foi casada por mais de 40 anos com o também ator Paulo Goulart (1933-2014), com quem teve três filhos, todos artistas: Bárbara Bruno, Beth Goulart e Paulo Goulart Filho.
Nascida em 1933, em Niterói, Nicette Bruno esteve atrelada à arte desde criança, com vários familiares no meio artístico. Teve suas primeiras experiências no palco na década de 1940. Foi também uma das pioneiras da televisão no Brasil, atuando no veículo desde os anos 1950.
Nos anos 1980, assinou com a Globo e firmou-se na emissora. Atuou em Louco Amor (1983), no remake de Selva de Pedra (1986), A Próxima Vítima (1995) e foi a Dona Benta no Sítio do Picapau Amarelo, entre 2001 e 2004, entre várias outras produções. Seu último trabalho na TV foi uma participação especial na nova versão de Éramos Seis, no início de 2020.
Nick Cordero
Com apenas 41 anos, o ator foi vítima da Covid-19 em julho. Na ocasião, sua mulher, Amanda Kloots, comentou seu falecimento nas redes sociais. "Deus tem outro anjo no céu agora", Publicou a esposa do ator no Instagram. Seis meses depois, Amanda causou polêmica ao postar uma imagem inusitada na web. Na foto ela aparece com um anel que afirma conter as cinzas do ator.
Rapper Ty
Referência do rap britânico, a morte de TV, chocou o mundo, por ele partir com apenas 47 anos, vítima da Covid-19. O falecimento ocorreu em maio, semanas depois dele ficar em coma induzido. Na ocasião, amigos e parentes do rapper se uniram para pagar o tratamento do artista. Ele chegou até receber alta da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), mas não resistiu à doença.
Jay Benedict
Jay Benedict morreu vítima da Covid-19, em abril, aos 68 anos. Na ocasião, a assessoria do ator havia confirmado o falecimento do artista por Covid-19. "É com muita dor que anunciamos a morte do nosso cliente Jay Benedict, que perdeu a batalha contra a Covid-19 nesta tarde. Nossos pensamentos estão com sua família", informou. Jay trabalhou em grandes filmes, como Aliens e Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge.
Mark Blum
Logo no início da pandemia, Mark perdeu a vida por causa de complicações da Covid-19, em março. A morte do ator, aos 69 anos, foi divulgada pela companhia de teatro Playwrights Horizons e confirmada pelo sindicato de atores dos Estados Unidos. O artista ficou conhecido pela sua participação na série You e pelo filme Procura-se Susan desesperadamente, produzido em 1985.
Lee Fierro
Atriz do clássico Tubarão (1975), morreu vítima de coronavírus, aos 91 anos. Lee estava morando em uma casa de repouso, em Ohio, Estados Unidos. Intérprete de Mrs. Kintner no longa que a consagrou, a artista também dava aulas na Island Theatre Workshop, na ilha Martha's Vineyard, em Massachusetts. Após sua morte, familiares fizeram uma pequena homenagem a artista na cerimônia de despedida.
Pilar Pellicer
A intérprete de Eva, de Triunfo do Amor, atualmente exibida nas tarde do SBT, Pilar Pellicer morreu em maio, vítima da Covid-19. A atriz trabalhou em mais de 20 novelas, muitas delas apresentadas no Brasil, como A Gata, A Madrastra e Primeiro Amor, a Mil por Hora. A artista mexicana deixou um legado também no cinema, onde trabalhou em mais de 40 produções.
Alan Merrill
Compositor de I love rock 'n' roll, Alan Merrill morreu logo no início da pandemia do coronavírus, em março, aos 69 anos, em Nova York. "A gente provavelmente não vai conseguir fazer um funeral para velar seu corpo. Eu acabo de perder o grande amor da minha vida e não vou poder abraçar ninguém porque eu fui exposta e preciso de me isolar por duas semanas... sozinha. Por favor fiquem seguros... Ninguém é imune e isso é muito real", disse a filha do músico, Laura, na ocasião da morte do artista.
Trini Lopez
Em agosto, Trini Lopez morreu por complicações da Covid-19, nos Estados Unidos, aos 83 anos. Dono do sucesso If I had a hammer, o cantor também teve temas em novelas brasileiras, como em Estúpido Cupido (1976), Os Imigrantes (1981), Tropicaliente (1994) e Meu Bem Querer (1998). O artista nasceu no Texas, de pais mexicanos, e, aos 15 anos, já estava tocando em bandas. Seu estilo pop, com referências a tons latinos, marcou época.
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