Luto

Morre Zé do Caixão, aos 83 anos

Morte do ator José Mojica Marins foi confirmada pela filha


Zé do Caixão posa para foto
Zé do Caixão morreu aos 83 anos. - Foto: Divulgação

O ator José Mojica Marins, intérprete do lendário Zé do Caixão, morreu nesta quarta-feira (19) aos 83 anos. A informação foi confirmada pela filha dele, a atriz Liz Marins, segundo informações do G1. Ainda não há detalhes sobre as causas da morte de um reis do terror no cinema brasileira.

Em julho do ano passado, a filha de Zé do Caixão já havia dado uma entrevista para o Domingo Show, da Record, e afirmado que seu pai estava com a saúde debilitada, após um infarto e que precisava de cuidados. Ela comentou que viu o cineasta ter o infarto na sua frente e que a imagem estava marcada nela.

José Mojica Marins nasceu em 13 de março de 1936, estava prestes a completar 84 anos,  na cidade de São Paulo. Ele é responsável por dirigir mais de 40 filmes e atuou em 50 outras produções ao longo da carreira. Sua trajetória no terror começou na década de 50, mas foi em 1964 que ele se tornou um ícone do gênero.

Ele criou o personagem Zé do Caixão, que virou uma espécie de segunda personalidade por conta da proporção tomada. Um agente funerário sádico e que vive vestindo roupas escuras, cartola e tem as unhas gigantescas nas mãos. O personagem aparece em uma série de filmes, o último deles Encarnação do Demônio, em 2008.

Não há informações sobre velório e sepultamento.

Como surgiu o Zé do Caixão

Em várias entrevistas ao longo da vida, Mojica explicou como criou o personagem mais icônico de sua carreira. Ele afirmou que tudo aconteceu em um pesadelo, em que um homem de capa preta o arrastava para o túmulo. O sucesso de sua obra foi tamanho, que os filmes chegaram a ser exportados para os EUA, onde ficou conhecido como Coffin Joe.

O site oficial de Zé do Caixão descrever o personagem como "homem sem crenças, não acredita em Deus nem no Diabo, só acredita nele mesmo, acha que é o único que pode fazer justiça e que nasceu em berço de ouro, seus pais tinham uma rede de agências funerárias, fato que fez com que Josefel fosse uma criança muito sozinha, pois seus colegas os discriminaram por causa da profissão de seus pais"

 

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