Publicado em 22/11/2022 às 04:15:00,
atualizado em 22/11/2022 às 09:57:40
Deputado eleito por São Paulo nas eleições 2022, Mário Frias (PL) pode se afastar do mandato logo no início para assumir a Secretaria de Cultura de SP. Ele é o favorito para o comando da pasta a convite do governador eleito Tarcísio de Freitas (Republicanos). Mas se o ex-ator pensa em ter vida fácil, caso aceite a proposta, está enganado porque a resistência ao nome dele entre o funcionalismo público está pesada nos bastidores. Há ameaça de greve, caso o bolsonarista seja nomeado, de fato.
O NaTelinha conversou com três servidores concursados da Cultura de SP e todos foram unânimes: o nome de Mário Frias não é aceito por ninguém que trabalha na área. Tanto que um abaixo-assinado foi feito e será entregue a Tarcísio ainda em novembro para deixar claro a vontade de quem trabalha no setor. Mário Frias sofre resistência depois de ter feito o que os funcionários consideram um verdadeiro desmanche na Secretaria Especial de Cultura do governo Jair Bolsonaro (PL).
Em sua época no cargo, ele tomou diversas decisões polêmicas, a maior delas as críticas constantes à Lei Rouanet, chamando de "mamata de artistas". O ex-ator se afastou do cargo em 2022 para concorrer a um mandato e venceu como deputado federal por São Paulo, tendo o apoio de Bolsonaro e dos filhos do presidente. Com a derrota no governo federal, ele pode pintar com cargo no estado.
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Além do abaixo-assinado, concursados e nomes da arte de São Paulo prometem uma verdadeira revolução, caso Tarcísio oficialize o convite a Frias. A intenção é pressionar políticos para evitarem que isso aconteça, mas caso ocorra, a intenção é de fazer até greve se preciso for. Uma fonte ouvida pela reportagem garante que ainda em janeiro a classe pode fazer uma paralisação, o que atrapalharia, por exemplo, a organização do Carnaval. A frase mais recorrente entre todas é "com o Frias a gente não trabalha".
Diante de tamanha rejeição, por que afinal o governador iria peitar uma classe inteira e nomear Mário Frias? Não se trata de ideologia, como fez Bolsonaro, ou mesmo gratidão. Tarcísio tem um verdadeiro abacaxi nas mãos para lidar. Ele vem sendo pressionado a dar cargos para Mário Frias e também para Ricardo Salles por questão puramente políticas e estratégicas.
Ambos são do PL e precisariam sair do mandato para abrir espaço a dois bolsonaristas menos conhecidos, mas que são ligados intimamente a Jair Bolsonaro e ao militarismo. Por isso é preciso que eles ganhem funções dentro do estado em que foram eleito - São Paulo. Por isso, o novo governador vem sendo intimado a chamar Mário Frias para assumir a função de secretário da Cultura, mesmo que tenha de comprar uma verdadeira guerra contra a classe.
A decisão deve sair nas próximas semanas, já que Tarcísio começou a transição recentemente, após chegar de viagem. Ele não informou quando pretende anunciar seus primeiros secretários, mas tem tido reuniões constantes com a base aliada.
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