Cogitada para o Senado, Fontenelle declara: "Precisam de mim na Câmara"

Faltando pouco mais de 24 horas para se encerrar o prazo de registro de candidaturas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), uma mudança de última hora pode movimentar as Eleições 2022. O nome de Antônia Fontenelle passou a ser cogitado pelo partido dela, o PRB, para o Senado pelo Rio de Janeiro, ao invés dela buscar uma vaga para a Câmara dos Deputados, como estava combinado previamente. A influenciadora, em conversa com o NaTelinha, parece focada em manter sua candidatura para o Congresso.

Fontenelle já está registrada no Tribunal como candidata a deputada federal e até sua lista de bens foi publicada e ela havia explicado ao NaTelinha em que pé está a disputa judicial pela herança de Marcos Paulo. Mas depois de tudo acertado, o partido pode fazer uma mudança de última hora. Existe a intenção de lançar o nome da influenciadora para disputar o Senado pelo Rio de Janeiro.

Segundo apurou a reportagem, a estratégia seria para tentar angariar os votos dos eleitores de Jair Bolsonaro (PL), carentes por conta do risco de Daniel Silveira não conseguir garantir a confirmação da vaga. Ele registrou a candidatura no sistema do Tribunal, mas especialistas garantem que, após a condenação, dificilmente conseguirá viabilizar seu nome. Com isso, a solução criada pelo PRB seria lançar Fontenelle.

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A reportagem entrou em contato com ela e a candidata se mostrou equilibrada em relação ao tema. "Sei que o RJ está órfão de bons representantes, tanto no senado quanto governo, mas sou consciente", afirma.

"Preciso vivenciar na prática a política, aprender mais. Minhas bandeiras e propostas precisam de mim na câmara dos deputados primeiramente, muita coisa errada nesse estado, precisando de uma fiscalização seria, de um parlamentar que não tem rabo preso com o sistema bruto que eles montaram"

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Antônia Fontenelle

Fontenelle no Senado?

O prazo para que o PRB decida qual cargo Fontenelle irá disputar termina na próxima segunda-feira (15), às 19h. Caso a legenda opte por lançar o nome da apresentadora para o Senado, ela irá disputar a única vaga em disputa neste mandato com nomes já conhecidos da política carioca. O senador Romário, que é do PL, partido de Bolsonaro, mas não tem a simpatia do eleitorado bolsonarista, é o favorito para a corrida eleitoral.

Logo depois dele aparecem dois nomes da oposição. O vereador André Ceciliano (PT), que chega com o status de apoiado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Alessandro Molon (PSB), que foi boicotado pela coligação presidencial, mas viabilizou seu nome por conta do apoio de artistas e por aparecer em segundo lugar na disputa, segundo pesquisas mais recentes.