"Quero só viver"

Sônia Lima relembra depressão após morte de Wagner Montes e diz que busca um novo amor

Jurada do Ratinho, ela fala solteirice e planos para 2022, que inclui um podcast e desejo de voltar às novelas


Sônia Lima em selfie sozinha e em foto antiga, sorridente, abraçada a Wagner Montes
Sônia Lima relembra depressão com morte de Wagner Montes e fala de planos para este ano - Reprodução/Instagram

Sônia Lima, 62 anos, voltou ao SBT no ano retrasado após um convite do apresentador Ratinho, para ser jurada no quadro Dez ou Mil. Em conversa com o NaTelinha, ela falou sobre o período em que ficou afastada da TV após a morte do marido, Wagner Montes, em 2019, aos 64 anos, de complicações de um câncer no rim, que lutou durante nove anos.

Sônia e Wagner estavam juntos há 33 anos e ela esteve ao lado dele  durante todo o período de tratamento em casa. A perda do marido lhe causou uma depressão profunda e ela conta que pensou em não voltar mais para a TV. "Sinto falta do bom humor do Wagner, é muito difícil. O Ratinho me convidou no final do ano retrasado. Eu não queria fazer nada, estava depressiva, num momento muito ruim da minha vida. Fui, me diverti, levei o Sérgio Mallandro e agora a gente está numa farra lá", conta.

Ela teve um final de ano complicado depois do fim do namoro com o empresário, Flávio Antunes, 43, que durou pouco mais de um ano, e um trauma que sofreu com um assalto à mão armada em São Paulo. Discreta sobre o relacionamento, ela prefere não detalhar o motivo do término, mas conta com gratidão que o ex-namorado a ajudou a sair do fundo do poço.

"Essa pessoa me tirou de um processo de depressão, me mostrou que ainda tenho fôlego de vida. Para mim a minha vida já tinha acabado, eu já ia me enterrar aqui. Foi um cara que me fez muito bem. Não é qualquer um que segura a minha onda porque sou uma pessoa muito assediada. Recebo flores, presentes, pedidos de casamento. Depois que fiquei viúva, parece que tenho uma fila de gente me esperando, são pessoas que conheço, amigos do meu marido, ex-namorados, artistas...".

"Eu estava num processo de luto, numa depressão, eu conheci ele na minha casa, através de amigo em comum. Foi um refrigério para a minha alma", conta ela, que emenda contando que não pretende ficar muito tempo solteira, apesar de uma possível volta ainda ser incerta.

"São amores diferentes, nem sabia que existiam outros tipos. Acredito que o Wagner foi meu grande amor, minha alma gêmea. Com quem vou viver mais 33 anos? O tempo que tenho para viver bom é esse. Eu não sei ficar sozinha. Moro sozinha numa casa imensa na Granja Viana e é muito solitário".

Enquanto esse companheiro de vida não aparece, Sônia embarcou para Londres, onde sua irmã mora e pretende passar uns para refletir e planejar seu ano.

"Estou indo refrescar a minha cabeça, é um tempo que terei sozinha para ver o que quero da minha vida. Desde que o Wagner morreu não estabeleci uma rotina na minha vida. Agora vou traçar meu futuro em todos os sentidos. Espero ser muito amada, muito beijada, namorar bastante. Continuo no Ratinho porque aquele programa é uma terapia. Quero voltar a ter contato com o meu público, fazer alguma coisa de vídeo nas redes sociais e voltar a atuar está em meus planos. Gostaria de voltar a fazer novela, é um lugar onde socializo bastante, quero voltar a fazer teatro".

"Fiquei cinco anos cuidando do meu marido trancada dentro de casa. Quero só viver, ser um pouco feliz, alegrar meu coração. Passei por coisas muito difíceis, acho que mereço esse tempo".

Além disso, Sônia lança em breve seu podcast em seu canal no Youtube e pretende voltar de viagem cheia de boas ideias e novidades.

"Tenho um podcast, comecei a gravar dois testes, mas estava tão cansada e estressada que parei em dezembro e resolvi retomar agora quando voltar de Londres, chama Sônia Lima em Off e vai começar com força total no meu canal do Youtube. Tenho um jeitinho de tirar as coisas das pessoas. Quero fazer ao vivo, vai ser muito legal. Vou me dedicar ao podcast, acho que tenho muita bagagem, vivência, conheço muita gente, preciso dividir isso de alguma forma".

Sônia Lima comenta boatos de que teve caso com Silvio Santos

Sônia Lima relembra depressão após morte de Wagner Montes e diz que busca um novo amor

Sônia Lima deixou o SBT em 1997, foi para a Record, onde atuou em algumas novelas e ficou até 1999. Ficou mais quatro anos no SBT e participou de Malhação (2005) na Globo e trabalhou mais sete anos na Record, onde participou de um episódio da novela Milagres de Jesus (2014). Apesar de ter sua imagem muito ligada à emissora de Silvio Santos, ela ficou um bom tempo afastada e garante que o patrão não ficou chateado.

"Não é questão de ficar chateado. Na época que acabou o Show dos Calouros, ele colocou o programa no sábado e deixou para os jurados apresentarem, nós fomos muito bem, mas tiraram do ar. Muita gente ficou chateada, mas nós somos um produto, quando eu deixo de ser interessante para a emissora naquele momento, tenho que correr atrás e me fazer valer interessante, me reinventar. Foi o que eu fiz", diz ela.

"Sou muito grata à oportunidade, a tudo que aprendi. O Silvio Santos não tem obrigação de me empregar para o resto da vida porque tive uma amizade ou porque fiquei muitos anos lá. Ele não tem essa obrigação. Tenho que ser grata pelo tempo que passei na emissora, que realmente me identifico, meu filho ama aquela emissora e meu marido amava, conheci ele lá dentro, me casei lá dentro, minha base de amizade foi feita ali dentro. Só tenho a agradecer, como vou ficar triste?".

Sônia Lima posou para a Playboy duas vezes: a primeira para ajudar o pai e a segunda, quando ela e Wagner Montes estavam com dificuldades financeiras. Ela lembra que foi o dono do SBT que ajudou a negociar seu primeiro cachê do ensaio nu.

"Nós quebramos, foi logo depois que tive meu filho e foi com essa Playboy que nos levantamos e conquistamos o patrimônio que a gente tem hoje. A primeira Playboy quem negociou foi o Silvio Santos e a segunda foi o Wagner Montes", conta ela, que é só gratidão a Silvio e recorda boatos de que os dois tiveram um caso no passado.

"O Silvio é tudo na minha carreira. Estou no livro, na peça... Eu sou quem eu sou porque eu ouvi. O Silvio para mim, apesar de as pessoas acharem que eu era caso dele, nada a ver. A gente tinha, sempre teve muita intimidade, a gente conversava e isso incomodava. As pessoas achavam que eu não podia conversar com o patrão e que ele não podia conversar comigo. E que se houvesse essa conversa é porque tinha alguma coisa a mais", conta.

"Naquela época eu já levantava bandeira de uma mulher que sempre defendia outras mulheres e sempre batia boca com ele neste sentido e isso chamava a atenção. O Wagner nunca teve ciúmes do Silvio, ele sabia que nunca tive nada com ele".

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