"Vamos botar um ponto final nisso. Está resolvido! Vamos para outra pergunta, vamos para outro assunto"
Jair Bolsonaro
Publicado em 27/08/2022 às 14:23:00,
atualizado em 27/08/2022 às 15:22:48
Considerada a semana mais decisiva até agora para as Eleições 2022, segundo a classe política, chegou ao fim a sabatina do Jornal Nacional com os presidenciáveis. Em quatro dias, William Bonner e Renata Vasconcellos receberam Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Simone Tebet (MDB). Este foi o primeiro evento que contou com a presença dos quatro primeiros colocados, de acordo com as pesquisas mais recentes.
Em termos de audiência, a entrevista com o atual presidente foi a que mais rendeu, chegando a 43, 2 milhões de brasileiros. Os números superaram a de seu principal adversário, Lula, que foi assistido por 41,1 milhões de pessoas, diferença pequena. Já Ciro, ficou abaixo, com 35,9 milhões. Os números de Tebet só estarão disponíveis a partir da próxima segunda-feira (29), mas as prévias da Kantar Ibope indicaram que ela teve o menor desempenho.
As participações de Lula e Bolsonaro eram as mais esperadas, por conta da rivalidade e dos índices que eles têm nas pesquisas Ipec e Datafolha. Agora, os maiores adversários das Eleições 2022 estarão frente a frente pela primeira vez no próximo domingo (28), após os dois confirmarem presença no debate na Band, produzido em parceria com a TV Cultura, UOL e Folha.
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A presença de Bolsonaro no JN rendeu em audiência, mas também foi o assunto da noite. Entre polêmicas e respostas para questionamentos dos âncoras, o presidente teve momentos de embates, principalmente com Bonner. Em determinado momento, ele foi pressionado a responder se aceitaria o resultado das urnas, seja ele qual fosse e concordou em dizer.
"Vamos botar um ponto final nisso. Está resolvido! Vamos para outra pergunta, vamos para outro assunto"
Jair Bolsonaro
A expectativa agora é para a sabatina de Lula, que acontecerá na próxima quinta-feira (25). Na quarta, o JN não fará sabatina com os presidenciáveis porque o jornal começa mais cedo em virtude do futebol. O petista já chegou a afirmar mais de uma vez que não pretendia conceder entrevistas à Globo antes de um pedido público de desculpas. Ele queria uma retratação pela cobertura que a emissora deu para a Lava-Jato.
Mesmo sem o pedido, Lula aceitou participar da sabatina do JN e ficará frente a frente com Bonner e Renata. Depois dele, Simone Tebet (MDB), será a última entrevistada pelo jornalístico da Globo. Ela estará na bancada na sexta-feira (26). O próximo encontro do âncora com os candidatos será no debate, previsto para acontecer no dia 29 de setembro.
Na sabatina, o político fez uma piada ao dizer que vai concorrer com a Globo com sua plataforma de candidatura. "Essa é uma boa pergunta porque eu (peço) as pessoas para me dar a oportunidade de acessar cirotv.com.br. Ela vai estar no ar competindo com a Rede Globo a partir de sábado. Brincadeira! Mas eu quero explicar ali", brincou Ciro Gomes.
Renata também fez perguntas sobre a característica ofensiva do candidato. Ciro explicou que, por causa de sua família nordestina, ele possui qualidades agressivas para falar sobre a polarização em que o Brasil se encontra e afirmou que pode reavaliar seu discurso.
"Eu devo sempre reavaliar. Eu faço esse esforço de humildade permanentemente. Minha tarefa é reconciliar o Brasil (…). Eu tenho que confrontar aqueles que mandaram no Brasil durante esses anos todos, e, às vezes, sim. Eu venho de uma tradição do Nordeste. A nossa cultura política é 'palavrosa', digamos assim. Às vezes, no sul e no sudeste, as pessoas não entendem muito bem, mas não me custa nada rever em certos temas"
Ciro Gomescontinua depois da publicidade
Com Tebet, vários assuntos foram abordados na entrevista como economia, segurança e educação. Em determinado momento, Bonner confrontou a candidata a falar com mais clareza sobre as propostas dela. Na resposta de Simone, ela citou como acabar com o orçamento secreto e deu o exemplo de uma cidade que usou um artifício inusitado para embolsar dinheiro de forma ilícita.
"Eu dou um exemplo que parece uma anedota, mas, quem sabe, fique até registrado, pode ser até que vire meme depois disso. Uma cidade, pra poder receber muito dinheiro do orçamento secreto pra aumentar lá o teto dele, disse que extraiu 14 dentes de cada boca de cada habitante do seu município. É a cidade mais banguela do planeta. 14 dentes do bebê ao idoso de 90 anos. É a cidade mais banguela do Brasil. Pra que? Pra receber o dinheiro e emitir nota fria", contou.
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