Esposa de Fagundes, Alexandra Martins se posiciona sobre eleições: "Apavorada"
Atriz se vê obrigada a dar um voto útil, ou seja, votar no candidato mais indicado que irá derrubar Bolsonaro nas urnas
Publicado em 26/08/2022 às 18:54,
atualizado em 26/08/2022 às 18:54
A situação política atual do Brasil preocupa a atriz Alexandra Martins. A esposa de Antônio Fagundes acredita que o país nunca esteve em uma situação tão crítica como nos dias de hoje. Sem citar nominalmente a condução de Jair Bolsonaro (PL) no governo, a artista afirma que: "Estou absolutamente apavorada com a vergonhosa realidade do país", contou, em entrevista ao NaTelinha.
Ela crê que, por conta do atual governo, o Brasil está sendo intencionalmente desmanchado como nação. "Da redemocratização pra cá nenhum caos político se compara ao horror que estamos vivendo", completou.
Alexandra Martins, inclusive, revelou que, por conta da situação, se vê obrigada a dar um voto útil. Ou seja, escolher o candidato que tem mais chances de Bolsonaro nas urnas. De acordo com a pesquisa IPEC, Lula tem 44% dos votos, enquanto o atual presidente está com 32% e pode vencer no primeiro turno.
Apesar disso, a atriz dá a entender que não pretendia votar no candidato do PT para o primeiro turno. "Desde que comecei a votar vivo a pressão pelo voto útil e agora até opção para o primeiro turno poderá ser ceifada. Espero um dia poder votar com minha consciência, desejo e esperança", finalizou.
Como pensa Antônio Fagundes?
Marido de Alexandra Martins, o ator não gosta do atual sistema eleitoral brasileiro. Ele acredita que um segundo turno com apenas dois candidatos estimula a polarização e o radicalismo. Por causa disso, ele acredita que o ideal seria que os três principais postulantes à vaga disputassem o 2º turno.
A afirmação foi feita com exclusividade ao NaTelinha nesta sexta (26): "Diante do atual descalabro e desmanche da sociedade brasileira a alternância de poder é uma das forças mais importantes do sistema democrático", garante em tom de crítica ao atual mandato de Jair Bolsonaro (PL).
Vamos alternar. No entanto nosso sistema de escolha em dois turnos, com apenas dois candidatos no segundo, estimula o radicalismo sem dar outra chance ao eleitor que não a de votar no menos pior. Uma solução talvez fosse um segundo turno com os três candidatos mais votados
Antônio Fagundes