"Vamos botar um ponto final nisso. Está resolvido! Vamos para outra pergunta, vamos para outro assunto"
Jair Bolsonaro
Publicado em 23/08/2022 às 13:05:00,
atualizado em 23/08/2022 às 13:31:12
A participação de Jair Bolsonaro (PL) no Jornal Nacional, na última segunda-feira (22), foi mais assistida que em 2018. Quatro anos depois, o presidente voltou à bancada do programa, ficando frente a frente com William Bonner e Renata Vasconcellos e os números de audiência cresceram. Quase 500 mil pessoas a mais foi a diferença entre a sabatina das eleições passadas para agora.
Segundo dados da Kantar Ibope para a Grande São Paulo a que o NaTelinha teve acesso junto a fontes do mercado, a participação de Bolsonaro no Jornal Nacional alcançou média de 32,7 pontos. O número por si só já é maior que o registrado em 2018, quando os dados apontaram para 31,3. Além de crescer neste quesito, o aumento de público também foi visível.
Levantamento da reportagem mostra que, em 2018, um ponto no Ibope em São Paulo equivalia a 201.061 indivíduos, enquanto em 2022 este número está em 205.755. Cada ponto representa 1% da população da Grande São Paulo, que contabiliza o município e cidades no entorno e os números mudam conforme as atualizações da população feita com base nas informações do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
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Com isso, em 2018, a batalha entre Bolsonaro e Renata Vasconcellos foi assistida, em tempo real, por cerca de 6,3 milhões de paulistanos. Em 2022, a passagem do presidente pela bancada do JN chegou a mais de 6,7 milhões de pessoas na região paulista. Os dados, no entanto, são de média, não de pico. Isso significa dizer que a média de público a cada minuto que acompanhou os 40 minutos da entrevista foi este, mas o alcance é muito maior.
O Ibope já explicou que considera como público impactado quem assiste um programa por pelo menos um minuto, mas este telespectador não influencia significativamente para a média, que é a soma de todos os minutos, divididos pelo total de tempo do programa. Neste caso, o resultado é apenas do momento de ambas as sabatinas e não do jornal todo.
O desempenho de audiência de Bolsonaro no Jornal Nacional foi grande em termos de audiência. Pouco após a entrevista, os dados apontavam que o alcance foi o maior pico de 2022 entre qualquer programa de TV no Brasil, embora a média tenha ficado atrás de Pantanal. Para se ter uma noção, apenas em São Paulo e no Rio de Janeiro, a entrevista alcançou mais de 11 milhões de pessoas, quase 20 vezes mais que o pico alcançado pela participação do presidente no Flow.
Os dados do PNT (Painel Nacional de Televisão), que analisam os resultados de todo o Brasil devem ser liberados ainda nesta terça-feira (23) até o final do dia. Em 2018, o Ibope divulgou que cerca de 35 milhões de brasileiros acompanharam a entrevista no Jornal Nacional. Os dados de 2022 referem-se apenas ao programa na Globo, mas a conversa foi exibida ao vivo também no GloboPlay e no G1.
Se antes do programa começar, o presidente mostrou-se calmo para o evento, chegando a dizer que pretendia dar um beijo em Bonner, a entrevista teve momentos de tensão. Além das polêmicas envolvendo os âncoras e o candidato, não houve tantas intercorrências e embates como em 2018. Mesmo assim, Bolsonaro não perdeu a chance de provocar a Globo ao mostrar que estava assistindo o SBT no camarim do canal, enquanto esperava o início da sabatina.
Entre as frase marcantes da primeira entrevista do JN com um presidenciável, registrou-se o momento em que Bolsonaro insinuou que Bonner queria uma ditadura. "Você quer que eu seja um ditador", afirmou, provocando reação imediata do âncora. "Eu, candidato?". E também, quando o apresentador fez com que o presidente garantisse que vai respeitar o resultado das urnas, seja ele qual for.
"Vamos botar um ponto final nisso. Está resolvido! Vamos para outra pergunta, vamos para outro assunto"
Jair Bolsonaro
Nesta terça-feira (23), o Jornal Nacional continua as sabatinas com os presidenciáveis e entrevista Ciro Gomes (PDT). Na quinta-feira (25) é a vez de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e na sexta-feira (26), Simone Tebet fecha o ciclo.
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