Opinião

Com Criança Esperança, Globo mostra a sua força e da TV ao vivo

Transmissão do show do Criança Esperança 2023 foi histórico

Angélica, Eliana e Xuxa foram as principais estrelas do show do Criança Esperança - Foto: Reprodução/Globo
Por Sandro Nascimento

Publicado em 08/08/2023 às 14:40:00,
atualizado em 08/08/2023 às 15:32:03

A Globo fez história com a transmissão da 38ª edição do Criança Esperança na última segunda-feira (07). Um show perfeito, incrível, que ficará na lembrança do público e que mostrou a essência do que deve ser a TV aberta brasileira. A sacada de reunir Angélica, Xuxa Meneghel e Eliana no mesmo palco, criar toda uma expectativa em torno do encontro e montar uma estrutura de show que se equivale ao Super Bowl ou VMA foi espetacular. Deu orgulho da nossa televisão.

Faz tempo que a Globo não produz algo com tanta qualidade artística e, ao mesmo tempo, popular. O Criança Esperança deste ano foi um sucesso na televisão, porque conseguiu a maior audiência do evento em seis anos. Nas redes sociais, só se falava sobre o show e o encontro das três apresentadoras infantis. A emissora atingiu a massa.

A Globo mostrou que a TV aberta pauta as redes sociais e não ao contrário, como muitos produtores insistem em fazer. O programa teve direção artística de Antonia Prado, direção executiva de Rafael Dragaud, direção de gênero de Mariano Boni e produção de Valéria Amaral. Profissionais que merecem todos os elogios pelo que foi colocado no ar.

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Mesmo com uma operação complexa com centenas de profissionais num show ao vivo direto do Riocentro, a Globo não teve nenhuma falha de áudio, nenhum erro de enquadramento de câmera e acabou, pontualmente, à meia-noite. Organização impecável.

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A mudança no formato do Criança Esperança, retornando ao palco de arena com a participação do público, acontece no ano em que Amauri Soares assumiu o cargo de diretor dos Estúdios Globo no lugar de Ricardo Waddington. Internamente, sabe-se que ele vem trabalhando na defesa de uma televisão popular e com qualidade.

Em entrevista ao jornal Valor, em junho deste ano, Amauri Soares fez a seguinte avaliação sobre os programas de auditório na Globo: “O gênero auditório é histórico, é do DNA da televisão, faz parte da identidade da televisão em qualquer lugar do mundo. O gênero de auditório é muito versátil, se reinventa facilmente. Se propõe a conteúdos desde o mais simples e popular, o mais complexo e sofisticado, com diferentes orçamentos”.

Parabéns à Globo. Com o Criança Esperança, mostrou que a TV aberta brasileira continua viva, forte e de padrão internacional.

Números que comprovam o sucesso do Criança Esperança 2023:



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