Publicado em 09/12/2019 às 13:03:51
Durante vários anos diretores consagrados internacionalmente tentaram fazer um filme de ficção sobre o brasileiro Ayrton Senna. Imagine a jornada do piloto contada por cineastas do calibre de Ridley Scott, Walter Salles, Michael Mann ou Oliver Stone?
Já pensou no Senna incorporado por algum dos nossos grandes talentos? O musical, estrelado por Hugo Bonemer, que também é apresentador do Canal Like, chegou a ser exibido nos cinemas, mas seria incrível ver uma ficção na telona. Enquanto não rola um filme, a gente pode se divertir com as animações infantis, produzidas pelo Instituto Ayrton Senna.
Aliás, nos últimos anos estrearam também dois bons documentários. O primeiro deles é Senna: O Brasileiro, O Herói, O Campeão, do diretor britânico Asif Kapadia.
A narrativa foca na era de ouro do Brasil na Fórmula 1, entre 1984 e 1994 e dá destaque para a rivalidade com o piloto francês Alain Prost e as rusgas com os dirigentes do automobilismo.
Mas o que interessa agora é falar do outro doc, lançado pelo Canal Brasil em 2019 para marcar os 25 anos da morte de um dos maiores nomes do esporte brasileiro.
Se prepare para um mergulho intimista na vida e na carreira de Ayrton Senna da Silva. São mais de 50 entrevistados, incluindo pilotos, ex-pilotos, jornalistas, amigos e outras pessoas próximas ao Senna.
Ayrton Retratos e Memórias - O Filme enfatiza o lado humano e também não foge das controvérsias em que o piloto se meteu dentro e fora das pistas. A trajetória de Senna é dividida em atos, como uma verdadeira jornada heroica, do kart à escalada para o sucesso e a despedida.
Ayrton Senna foi uma presença marcante na vida de todos os que conviveram com ele. Então, sobra emoção nos depoimentos. Sem falar que o realizador também conheceu pessoalmente o Senna e tem a intimidade necessária com o assunto. Ele sabe onde encontrar a melhor costura entre essas vozes.
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A gente está falando do diretor e roteirista Ernesto Rodrigues, autor do livro Ayrton O Herói Revelado, lançado em 2002. E a relação dele com a trajetória do cinebiografado é ainda mais antiga. Rodrigues foi editor dos especiais sobre o Ayrton Senna no Globo Repórter.
Só que no longa ele queria fazer uma leitura menos jornalística e partir para uma pegada autoral. Por isso tomou algumas decisões arrojadas, como não usar nenhuma imagem de reportagens de televisão ou transmissão das corridas. Rodrigues optou pelo caminho difícil e valorizou as fotografias. E não faltam imagens marcantes e polêmicas na carreira do Senna.
O filme é uma boa apresentação do Ayrton para as novas gerações, que não sabem o que é acordar domingo de manhã para assistir aos Grandes Prêmios de Fórmula 1.
Atenção para o Momento Teleprompter: Senna disputou 229 corridas, fora as de kart, conseguindo 90 vitórias, 139 pódios, 97 pole positions e 66 voltas mais rápidas. Na Fórmula 1 foram 161 GPs, com 41 vitórias, 80 pódios, 65 pole positions e 19 voltas mais rápidas.
A paixão pelos carros vem desde criança e o primeiro kart foi construído pelo próprio pai dele. Daí para frente a ascensão foi meteórica e Senna se sagrou campeão de Fórmula Ford, Fórmula 3 e Fórmula 1.
Em 1988 ele se juntou ao maior rival Alain Prost na McLaren e viveu anos vitoriosos na equipe. A partir de 1992, a Williams-Renault dominou as pistas e Senna migrou para lá em 1994. Ninguém poderia imaginar que o melhor carro entre todas as equipes iria conduzir Ayrton Senna da Silva ao último ato da vida dele.
As imagens e os números são impressionantes, mas o interessante mesmo são os detalhes da história, os bastidores das corridas. Daí só vendo o documentário para sentir o drama humano e entender o tamanho do legado.
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