Publicado em 12/08/2020 às 12:25:21
Quando o assunto é misturar guerra com drama psicológico, não há limites para a diretora Kathryn Bigelow. Em 2010, ela foi a primeira mulher a ganhar um Oscar de melhor direção pelo seu filme Guerra a Terror, desbancando o seu ex-marido James Cameron, que estava concorrendo ao páreo por Avatar. Guerra ao Terror mostrava os dias finais de uma expedição de soldados americanos no Iraque - e como essa reta final, antes de voltar para casa pode ser infernal para os soldados, que já estão tão acostumados a viver no inferno.
Depois ela fez A Hora Mais Escura, que falava sobre a captura do terrorista Osama Bin Laden, através dos olhos de uma agente da CIA, interpretada pela Jessica Chastain. Em seu próximo filme, Detroit em Rebelião, Kathryn Bigelow decidiu olhar para o passado, e falar de uma guerra que aconteceu dentro de seu próprio país.
No ano de 1967, Detroit passou por cinco dias de confrontos intensos entre seus cidadãos negros e suas forças policiais. Tudo começou com uma operação policial em um bar sem alvará que estava celebrando o retorno de veteranos negros da guerra do Vietnã. Eventualmente os tumultos e protestos ficaram tão grandes e violentos que levaram a federalização da guarda nacional de Michigan, e ao envolvimento de duas divisões aéreas do exército americano.
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Apesar do filme ser ficcional, Bigelow e seu roteirista de longa data, Mark Boal, fizeram uma pesquisa extensa sobre o ocorrido. O verdadeiro Melvin Dismukes, que esteve presente nas rebeliões e é um dos personagens do filme, insiste que 99,5% da trama retrata fielmente o que aconteceu em Detroit na época.
No final das contas, os números reais da rebelião de Detroit impressionam: foram 43 mortos, 1.189 feridos, mais de sete mil prisões e dois mil prédios depredados. Um poderoso filme mosaico, Detroit em Rebelião nos bota no olho do furacão dessa guerra civil que aconteceu nos Estados Unidos em 1967, mas cujas consequências a gente infelizmente vê até hoje.
Assim, fica a recomendação do Canal Like (530 da Claro) de ver o filme da Kathryn Bigelow e a lembrança, sempre necessária: vidas negras importam.
Filme disponível no Now.
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