Publicado em 18/02/2020 às 12:41:55
O ano é 2006. Você está surfando na internet banda larga que a sua mãe comprou e tá maravilhado com seus 128 kilobytes por segundo.
Você consegue baixar uma música inteira em só algumas horas. Você finalmente consegue abrir aquele fotolog do seu camarada festeiro, e, achando que tá com tudo, você até compra uma webcam pra usar no MSN. Com muita cautela, é claro, afinal, não se deve confiar nos "estranhos da internet".
É. As coisas mudaram um pouco, né? Hoje em dia, nós vivemos online tão intensamente que nós simplesmente esquecemos o nível de envolvimento que nós temos com as pessoas aqui no mundo real. Nós achamos que conhecemos as celebridades que nós acompanhamos no Instagram, nós nos encontramos com os crush logo depois de dar "match", e entramos em carros aleatórios baseado em um sistema de avaliação que nós não temos noção de como funciona de verdade.
Em suma, sem nem perceber o que nós estamos fazendo - a gente acaba confiando plenamente nessas novas tecnologias e rapidamente ficamos dependentes dela. Black Mirror, que o diga!
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Ryde é um filme de terror que surfa essa onda terror tecnológico que está super na moda hoje em dia. O conceito é simples, mas sempre eficiente nos filmes "slasher". Em Ryde nós acompanhamos um serial killer que, depois de matar o seu motorista de aplicativo, rouba o seu celular e passa uma noite matando pessoas que chamam ele no app. As pessoas acham que estão voltando pra casa e o serial killer tá quase usando um serviço de disk-vitima.
Bonito e sarado, o nosso serial killer protagonista existe dentro de uma tradição de outros serial killers narcisistas americanos, onde matar é quase que um ato de vaidade e egocentrismo. Os assassinatos, calculados e variados, lembram o Patrick Bateman, de Psicopata Americano.
A violência explicita e sangrenta, sobreposta aos neons azuis e rosas da cidade de Los Angeles, mostra que o diretor Nicolas Winding-Refn tá fazendo Escola Mas Ryde acaba usando todas essas referências cinematográficas pra contar uma história feita sob medida para a juventude que não sai dos aplicativos.
Depois de Ryde, é provável que na sua próxima noitada você decida pegar um ônibus.
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