Emoção

Luis Roberto cai no choro em despedida de Galvão Bueno na Copa

Narrador passou o bastão para veterano e se emocionou em declaração


Luis Roberto abraça Galvão Bueno
Luis Roberto não segurou emoção em despedida de Galvão Bueno. Foto: Reprodução/Globo
Por Claudio Augusto

Publicado em 18/12/2022 às 13:35,
atualizado em 18/12/2022 às 13:42

Luis Roberto não se segurou e caiu no choro ao passar o bastão para Galvão Bueno na última narração do veterano em Copas do Mundo. Momentos antes de Argentina e França entrarem em campo pela final do Mundial neste domingo (18), o narrador se emocionou e declarou toda a admiração que tem pelo colega de profissão.

"Meus amigos do Brasil, eu tenho a honra, na posição de comentarista, como a gente fala, de dizer pro Galvão Bueno que ele sabe o legado que ele deixa, um legado que é muito maior do que ser só a voz que nos emocionou ao longo desses anos", iniciou Luis Roberto.

"Você redimensionou essa profissão, você dignificou essa profissão, e certamente, Galvão, você está no coração dos brasileiros, a sua voz faz parte da vida dos brasileiros", continuou ele, que se emocionou em seguida e começou a chorar. "Eu fico muito emocionado, você não tem noção, te amo, Galvão, que deus te ilumine, que você faça a melhor transmissão da sua vida. segura essa onda, segura essa emoção", declarou o comunicador, que deu um abraço em Galvão Bueno. 

Luis Roberto explica problema de saúde que o afastou da Copa

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Em entrevista ao Extra, Luis Roberto falou sobre o problema de saúde que o afastou de alguns jogos no início da Copa do Catar. "A sinusite provoca uma secreção que para nas cordas vocais. Isso sem dúvida me deixou preocupado. Mas como nós, narradores, temos um tipo de treinamento e atenção para esses acontecimentos na vida, conseguimos correr a tempo", explicou ele.

Ele ainda comentou sobre como lida com a saudade da família no período do mundial. "A saudade aperta muito. Não tenho ninguém da minha família aqui comigo. Minha esposa está no Brasil, e nos falamos todo dia pelos aplicativos de vídeo, algo que não existia quando eu comecei. Nas Copas lá atrás, nós tínhamos de marcar hora para falar pelo telefone fixo. Mesmo assim, a dinâmica familiar muda muito com a distância. Um mês longe o coração já fica apertado de saudade", desabafou.

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