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Você sabia que Indiana Jones quase teve um bigodão?


Indiana Jones
Harrison Ford é o Indiana Jones no cinema

O icônico Indiana Jones é uma homenagem aos seriados das matinês dos sábados dos anos trinta. O projeto, que começou como um filme isolado, uniu os talentos de George Lucas e Steven Spielberg. O primeiro, como argumentista e produtor. O segundo, assumindo a direção de todos os longas da franquia.

Depois de se consagrar como o Han Solo da trilogia original de Star Wars, Harrison Ford virou sinônimo de aventura como o professor de arqueologia, explorador e aventureiro Indiana Jones. O primeiro filme, Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida, se passa em 1936. Jones é convocado pelo governo americano pra descobrir o paradeiro da Arca Sagrada, na qual Moisés teria guardado as tábuas dos Dez Mandamentos. Existe uma crença de que tal artefato concede poderes inimagináveis ao seu portador.

Não é à toa que o exército nazista está interessadíssimo na arca. Sinceramente, se pudesse escolher, Indy não iria querer essa concorrência. Vencedor dos Oscars de Melhor Direção de Arte, Efeitos Visuais, Edição, Som e Efeitos Sonoros, Caçadores da Arca Perdida é uma sucessão ininterrupta de sequências de ação que se tornaram antológicas.

E pensar que a primeira escolha pro papel de Indiana Jones tinha sido o Tom Selleck. Mas ele já estava comprometido com a série de TV Magnum, então o arqueólogo mais famoso do cinema ficou sem um bigodão. Cronologicamente, Indiana Jones e o Templo da Perdição, o filme seguinte da franquia, acontece um ano antes do primeiro.

Indiana Jones começa a aventura em um cabaré em Xangai. Ele tem a missão de buscar uma suposta segunda parte da Pedra do Cajado de Rá. Nisso, Indie acaba entrando numa embrulhada com um mafioso local. E envolve na confusão Willie Scott a personagem de Kate Capshaw e o menino Short Round, papel de Ke Huy Quan.

De Xangai, eles vão parar na Índia, onde fica o tal Templo da Perdição. Lá, vítimas são sacrificadas à Deusa da Morte, crianças são escravizadas e Jones vai se apoderar das Pedras de Sankara que, unidas, fornecem grande poder. Indiana Jones e o Templo da Perdição ganhou o Oscar de Melhores Efeitos Visuais. Só que o George Lucas comentou que ninguém esperava que o filme fosse ficar tão sombrio. Incluindo uma cena em que o vilão Mola Ram literalmente arranca o coração de um infeliz que está pra ser sacrificado.

É, mas ele se justificou, dizendo que estava atravessando um divórcio complicado e as coisas meio que progrediram naturalmente nessa direção. Em compensação, Steven Spielberg se apaixonou por sua estrela Kate Capshaw e continua casado com ela até hoje.

Sabia que, antes de se firmar em Hollywood, o sonho do Spielberg era dirigir um filme de James Bond? Bom, parte desse sonho ele pôde realizar em Indiana Jones e a Última Cruzada. Ao escalar Sean Connery, o primeiro 007, pra viver o pai do Indiana.

Em 1938, Jones parte à procura do Santo Graal, acompanhado pela misteriosa doutora Elsa Schneider, interpretada por Alison Doody e seu colega, o professor Marcus Brody, personagem de Denholm Elliot. Como se não fosse o bastante, Indy precisa resgatar seu pai, o professor Henry Jones, das mãos dos nazistas. Que também estão de olho no mítico objeto.

Assim, Indiana vai poder matar dois coelhos com uma só cajadada. Porque seu velho é um respeitado medievalista, ou seja, o sujeito mais bem preparado pra localizar o cálice sagrado. Além do pai, somos apresentados à parte do passado do nosso anti-herói. Interpretado pelo saudoso River Phoenix, o jovem Indiana Jones aparece em uma eletrizante sequência de flashback como um escoteiro adolescente.

É quando ficamos conhecendo a origem de sua fobia de cobras e sabendo como ele conseguiu a cicatriz no queixo. Indiana Jones e a Última Cruzada ficou com o Oscar de Melhor Montagem de Efeitos Sonoros. Nessa altura, a franquia tinha terminado redondinha. Mas ficou aquele gostinho de quero mais.

Demorou dezenove anos, mas o quarto filme da série finalmente ganhou a luz dos projetores: Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, que começa no deserto do Novo México. Jones e seu parceiro, George Michaele, papel de Ray Winstone escapam de agentes russos.

Ao voltar à Universidade Marshall, onde dá aulas há décadas, Indiana é informado pelo reitor que suas atividades com o serviço de inteligência, durante a Segunda Guerra, o tornavam objeto de suspeita do governo. E quando conhece o jovem rebelde Mudd vivido por Shia LaBeouf, Jones é convocado a uma aventura pessoal em que poderá unir o útil ao necessário. Além de descobrir um dos maiores tesouros arqueológicos da História, a Caveira de Cristal de Akator. Os destaques femininos do elenco ficam por conta de Karen Allen que volta a viver uma personagem clássica do primeiro filme, a Marion Ravenwood. E Cate Blanchett encarna a vilã Irina Spalko.

E tudo indica que O Reino da Caveira de Cristal não vai ser o capítulo final da saga de Indiana Jones. Um quinto filme vem sendo desenvolvido há anos. E Harrison Ford já mandou avisar que não quer saber de passar o bastão pra ninguém. Quando ele morrer, Indiana Jones morre com ele. Então prepare-se pra conhecer ou rever a série que revolucionou o cinema de ação com aventura à moda antiga, ótimos efeitos especiais e muito bom humor.

Franquias - Indiana Jones

Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida
Indiana Jones e o Templo da Perdição
Indiana Jones e a Última Cruzada
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

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