Tribunais

Netflix vence Edir Macedo na Justiça

Caso tem a ver com o documentário O Diabo no Tribunal


O bispo Edir Macedo durante culto, falando, segurando Bíblia, sério, sem olhar para a câmera
O bispo Edir Macedo durante culto - Divulgação/IURD

A Netflix obteve uma vitória nos tribunais contra Edir Macedo, o genro dele, Renato Cardoso, e outros bispos da Igreja Universal do Reino de Deus. O caso tem a ver com o documentário O Diabo no Tribunal (2023) e teve início no ano passado.

Desde 2024, os figurões da instituição religiosa tentavam retirar imagens suas incluídas na obra, que fala de uma história famosa que envolve uma suposta possessão demoníaca relacionado a um assassinato.

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De acordo com a coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo, a Justiça de São Paulo publicou uma sentença favorável para a Netflix. O pedido de Edir Macedo foi julgado improcedente, sendo reconhecido o exercício regular da liberdade de informação por parte da plataforma de streaming.

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Netflix x Edir Macedo

Ao processar a Netflix, Edir Macedo alegou que O Diabo no Tribunal usou de forma indevida e sensacionalista imagens de sessões da Universal, conectando a igreja com práticas religiosas com as quais ela não tem vínculo. Na ação, o bispo pediu que, caso suas imagens não fossem retiradas do documentário, que os rostos pudessem ser desfocados.

Já a plataforma de streaming argumentou que o filme é biográfico e informativo, usando imagens no contexto geral para ilustrar interações de religiosos com fiéis supostamente "possuídos". A empresa afirmou que não vinculou a IURD ao crime retratado na obra.

Além disso, a Netflix alegou que os rostos dos envolvidos não aparecem claramente e não houve prática ilícita.

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