Você sabia que hoje, 13, comemora-se o Dia do Mau Humor? A data, apesar de estranha, chama a atenção para algo que costuma passar despercebido ou é muito pouco conhecido pela maioria das pessoas: a relação dos alimentos com as nossas emoções.
“Os padrões alimentares influenciam a atividade do intestino e do sistema nervoso central através de compostos dietéticos como vitaminas, minerais, gorduras boas e compostos bioativos. Por isso, é importante prestar atenção aos ingredientes consumidos”, explica.
Estando o corpo e a mente conectados, as emoções desempenham um papel fundamental para uma vida saudável. Por outro lado, quando desregulados aumenta-se as chances de sofrer com sintomas decorrentes do estresse como irritabilidade, tristeza e desânimo.
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Uma vida acelerada como a nossa pode não só desencadear desequilíbrio emocional como físico também, facilmente identificado através das dores musculares, por exemplo.
Segundo estudos científicos, um padrão alimentar com maior predominância de gordura saturada e açúcar, e com baixas quantidades de fibras, pode influenciar negativamente a chamada “microbiota intestinal”, que se relaciona com o cérebro, influenciando o humor.
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Ainda, de acordo com a nutricionista, existe um eixo chamado intestino-cérebro, onde, de acordo com a quantidade e a qualidade da dieta, são produzidos e liberados pela microbiota variados tipos de substâncias que se comunicam com o cérebro, influenciando na capacidade cognitiva e no humor.
Sendo assim, é correto considerar que o bom funcionamento do cérebro e, consequentemente, a regulação do humor, depende, parcialmente, da nossa alimentação diária.
“Vale destacar que o excesso de calorias, principalmente vazias - presente em produtos ultraprocessados que não oferecem nutrientes -, pode prejudicar a capacidade cognitiva e o funcionamento dos neurônios", explica.
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"Da mesma forma, a ingestão de calorias muito abaixo do recomendado também pode ser negativa, aumentando o risco de deficiência de nutrientes relevantes para a saúde”, acrescenta, Adriana Zanardo.
Confira as dicas da nutricionista
Um cardápio completo e rico em nutrientes conta com a predominância de alimentos de origem vegetal como frutas, verduras, legumes; Grãos integrais como aveia e quinoa; Leguminosas como feijão, lentilha e grão de bico; E oleaginosas como gergelim, semente de girassol e semente de abóbora.
Linhaça, chia e oleaginosas como castanha de caju e castanha-do-pará, são alimentos enriquecidos com ômega-3, nutriente que possui ação anti-inflamatória e antioxidante, contribuindo para os processos de aprendizado, memória, humor e sensação de bem-estar. Estudos científicos destacam, ainda, que o consumo diário desses itens pode cooperar com a saúde mental.
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Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com o maior número de pessoas ansiosas, com índice de 9,3% da população. Assim, é de extrema importância conhecer mais sobre os benefícios da alimentação saudável como um método de cuidado preventivo para depressão, ansiedade, Transtorno do Déficit de Atenção, Hiperatividade (TDAH), Doença de Alzheimer (DA) e outras condições.
Atenção
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A falta de nutrientes e vitaminas específicas podem comprometer o desenvolvimento cognitivo e a saúde mental, desencadeando um quadro depressivo. Quando o organismo sente a falta de um nutriente essencial como o folato (vitamina B9), pode surgir o impacto negativo na capacidade individual de aprendizagem e memorização.
Por sua vez, esse mesmo componente em conjunto com outras vitaminas, como B6 e B12 apresenta excelente atividade antioxidante e anti-inflamatória, impactando, positivamente, no funcionamento do cérebro.
As vitaminas B6 e B9 são encontradas em vegetais verdes escuros como brócolis e espinafre, cereais integrais (aveia, quinoa), oleaginosas (castanhas e sementes) e alimentos de origem animal (ovo, peixe). Já a vitamina E está presente, principalmente, em oleaginosas (castanhas e sementes).
5 dicas práticas para viver com mais equilíbrio e felicidade
Durma no mínimo 7 horas por dia seguidas (pensando em quantidade e na qualidade de sono);
Pratique atividade física por, pelo menos, 3 vezes na semana;
Hidrate-se bem. Calcule 35 ml de água por cada quilo para chegar na quantidade diária de água recomendada para adultos saudáveis;
Invista em boas relações pessoais e sociais sem se esquecer de fazer atividades prazerosas como ouvir música, ler um livro ou assistir a uma série nova;
Mantenha contato com a natureza, mesmo que por poucos minutos. Atividades como tomar sol e pisar na grama são satisfatórias e fazem bem à saúde.
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