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Atuação da Semana: Juliana Paes vira dona de Pantanal com personagem icônica

Atriz está fazendo participação especial como Maria Marruá


Cena de Pantanal com Juliana Paes olhando, com olhar de onça
Juliana Paes brilhou como Maria de Pantanal - Foto: Reprodução/Globoplay

Desde que Pantanal foi anunciada como a novela das 21h da Globo, muito começou a se falar sobre a escalação de elenco e uma das personagens que mais houve ansiedade pela escolha foi de Maria Marruá. E Juliana Paes mostra-se a mais acertada, entre qualquer possibilidade, já que virou a dona da novela nesta primeira semana em que praticamente todos brilharam imensamente, mas não conseguiram acompanhar uma das melhores, senão a melhor atriz dessa geração.

É bem verdade que Maria é uma personagem icônica, afinal não é todo dia que se tem uma mulher que é, ninguém menos, a dona do nascimento da lenda da mulher-onça e mãe de Juma (Alanis Guillen). Enquanto a mocinha da história ainda nem chegou, Juliana prepara o terreno com uma entrega que impressiona, seja pela perda total e absoluta de vaidade estética, seja por sua capacidade em compor a personagem em cada detalhe.

Desde a primeira sequência, ainda como cortadora de cana, já foi possível notar que viria coisa boa por aí. Mas foi no momento em que Maria descobre o filho morto que mostrou a todos o tamanho da atriz que ela é. Dona absoluta das sensações da mulher e sabendo exatamente como exprimir o melhor do texto a fim de traduzir uma verdade esmagadora em cena, ela brilhou como poucas vezes se viu.

Maria Marrá de Juliana Paes em nada lembra a versão com Cássia Kis

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É importante fazer um adendo, já que em todo remake existe a possibilidade real das comparações por todos os lados, mesmo que nem sempre sejam justas. É o caso da vez, já que a Maria da época, Cássia Kis, não tinha o peso que Juliana Paes tem em 2022, com uma carreira já consolidada com grandes papéis. Mas o remake vem transformando a mãe de Juma numa participação especialíssima e que em nada se lembra a versão original.

Um exemplo disso é que, seja parte do público ou da crítica, a grande expectativa era para a primeira sequência de Maria como onça. Ela ainda não veio, embora já exista previsão para isso acontecer, mas o momento em que ela praticamente hipnotiza o animal a fim de salvar o marido da morte certa, já mostrou que, somente pelo olhar, ela pensou em cada detalhe para transformar a lenda num tema factível para o público.

Juliana Paes deixa a história em breve, já que a personagem não segue até o fim e a orfandade de Juma é parte importante da história. Mesmo assim, sua presença em Pantanal é um luxo só, mesmo numa semana em que o público foi brindado com Irandhir Santos e Renato Góes em absoluto estado de graça. Quando ela está em cena, é difícil haver competição.

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