Ex-jurada

Paola Carosella relembra críticas na TV e desabafa: "Me sentia uma fraude"

"Foi muito duro no começo", lamentou ela


Paola Carosella e Pedro Bial no Conversa com Bial
Pedro Bial e Paola Carosella conversam no talk-show da Globo - Foto: Reprodução/TV Globo

A chef, empresada e ex-jurada do MasterChef Brasil, Paola Carosella, foi a convidada do Conversa com Bial na madrugada desta quinta-feira (1º) e falou sobre seus negócios, a chegada ao Brasil e relembrou como foi seu início na TV. "Me sentia uma fraude", disparou ela, elencando alguns motivos.

Quando começou na TV, em 2014, demorou um pouco até se sentir bem, sendo que era bombardeada com críticas. "Foi muito duro no começo por vários motivos. A TV é um outro mundo. Que pode ser tão verdadeiro quanto, se você entende como ela funciona. Quando entrei, me sentia uma fraude", contou ao jornalista Pedro Bial.

Ela recorda que sofreu muitas críticas nas redes sociais. E comenta: "Primeiro, mulher. Não brasileira... Argentina! Se fosse francesa talvez seria outra história. Mulher argentina criticando brasileiros pegou muito mal. Até que começaram a entender que tinha outras nuances, outras coisas por trás. Ao mesmo tempo fez o click pra mim de entender onde eu estava".

Na época, ela estava com filha pequena e não queria entrar nesse mundo. "Tinha acabado de ter separado, de ter comprado um restaurante. Apareceu o convite da TV, aí eu fiquei pensando que não queria, mas depois pensei: será que a TV não dá um dinheirinho pra sair do aperto? Aí fiz tudo que tinha que fazer e deu certo", explicou.

A vida de Paola Carosella

Desde pequena, a chef já brincava sozinha de apresentar programas de TV. "Eu passei uma infância de muita solidão. Minha mãe solteira, trabalhava muito. Passava muito tempo sozinha, não tinha com quem brincar, não tinha telefone, internet. Era fã de um programa de TV que ensinava a cozinhar, quando eu ficava entediada. Eu fingia que era TV e contava como fazer as coisas", seguiu.

Nesse um ano de pandemia, ela afirma que fechou seus restaurantes para atender delivery. "A fama, a TV, ajuda muito o que você tenha que vender seja do interesse das pessoas", reconhece ela.

Até fevereiro, conta que não tinha demitido ninguém: "Temos mais de 240, 250 funcionárias. Mas duas semanas atrás, meu sócio teve que fechar seu restaurante porque já não conseguia mais. As ajudas do governo não estão chegando para que esse ramo não feche".

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