Extinto

Fernanda Gentil afirma que pandemia atrapalhou mudanças do Se Joga: "Nem tivemos tempo"

"Só o nome permaneceu o mesmo", comparou


Fernanda Gentil de blusa preta e calça vinho no Se Joga
Fernanda Gentil completará um mês à frente do novo Se Joga - Foto: Divulgação/TV Globo
Por Redação NT

Publicado em 31/03/2021 às 12:18,
atualizado em 31/03/2021 às 12:31

De volta ao Se Joga desde o início do mês, mas com um formato diferente daquele que foi ao ar entre 2019 e 2020, Fernanda Gentil afirma que o formato das duas atrações são completamente diferentes. "Não dá para comparar um com o outro. Só o nome permaneceu o mesmo", pontua numa entrevista à revista 29Horas.

A primeira versão ficou somente seis meses no ar e devido a falta de audiência e constantes derrotas para a Record, sua volta diária não aconteceu. "Detectamos muita coisa que precisava ser ajustada, mas nem tivemos tempo para implementar as mudanças que queríamos. Aí veio o coronavírus e o mundo virou do avesso", lamenta.

Por conta do cenário atual, Fernanda duvida que um programa como aquele Se Joga que foi extinto, teria espaço. E ela cita o motivo: "Acredito que nem faria sentido termos hoje em dia um programa alegre e animado como aquele. Essa nova versão é mais calma, mais conversada, em uma vibe dois tons abaixo daquela que a gente trabalhava no final de 2019".

A carreira de Fernanda Gentil no esporte

Questionada se sente saudades de cobrir esporte, ela diz que o período foi bom, mas não sente falta. "Fiz tudo que poderia ter feito, só faltou entrevistar a craque Marta. Ri, chorei, e realizei por 10 anos em todos os programas esportivos da Globo. Cobri três Copas do Mundo e duas Olimpíadas. Nada jamais vai ocupar o espaço que está reservado ao esporte no meu coração."

Segundo a profissional, ela cresceu vendo nomes como Glenda Kozlowski, Tadeu Schmidt, Alex Escobar e até Tiago Leifert. "Assistia e aprendia, cada programa dessas feras era uma aula e um prazer para quem queria trabalhar com esporte. E eu sempre digo que faço a TV que eu gosto de assistir", defende.

Dizendo que prefere ser vista como uma pessoa normal, relembra suas fases: "Já estendi a mão para cumprimentar uma pessoa cega, apareci jogando meu celular no chão, chorando no 7 a 1... Se esse é o preço que eu tenho de pagar pra ser uma pessoa mais descontraída e relax, tudo bem, eu estou mais do que disposta a pagar essa conta".

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