Não conseguiu vaga

Antonia Fontenelle culpa Klara Castanho e Bolsonaro por derrota nas eleições

A apresentadora afirmou que foi prejudicada por diversos motivos


Antonia Fontenelle de óculos, falando para a câmera
Antonia Fontenelle em transmissão ao vivo feita na terça-feira (4) - Reprodução/YouTube

Antonia Fontenelle fez uma live de mais de 40 minutos em seu canal no YouTube para comentar o resultado do primeiro turno das eleições 2022. A apresentadora, que não conseguiu se eleger deputada federal pelo Republicanos no Rio de Janeiro, afirmou que Klara Castanho e Jair Bolsonaro (PL) contribuíram para que ela fosse derrotada nas urnas.

"Eu não fui eleita porque, mesmo quando eu entendi que estava candidata, eu não abri mão da verdade. Eu não abri mão de apontar o errado. E aí tem pessoas que me perguntam 'por que você se mete em assuntos que não dizem respeito a você?'. Porque eu não estou preocupada comigo. Isso não é sobre mim, é sobre o país", iniciou ela, que começou a falar sobre o assunto quando aos 11 minutos de transmissão.

Na sequência, sem citar o nome de Klara, ela falou sobre a polêmica em que se envolveu ao falar, publicamente, que uma atriz da Globo havia tido um filho e entregue a criança para adoção, sem saber que a gravidez foi fruto de um estupro. "Me prejudicou o fato de eu falar a verdade e levantar assuntos escabrosos em nome de um coletivo", continuou.

"Tem gente que me odeia porque não fui a favor da Mariana Ferrer, como? A Justiça provou que Mariana Ferrer não foi estuprada. Então, só porque ela é mulher eu tenho que estar a favor da Mariana Ferrer?", questionou ela.

Na sequência, Fontenelle afirmou que Klara está sendo "patrocinada". "Recentemente, eu falei de uma moça, eu não citei nomes por ser mulher, falei: ‘Não tenho direito de citar o nome, mas a situação’. A situação é muito esquisita, a situação é muito grave".

"E, pasmem, ela está sendo patrocinada, com vários advogados, me processando, coloca tudo em segredo de Justiça. Cível, queixa-crime por ameaça... A acusação dela diz que eu a ameacei. E vai vir mais coisa, porque ela está sendo patrocinada. Mas ninguém pergunta cadê o estuprador, ninguém quer saber. Isso me prejudicou", completou ela.

Já em relação ao presidente Jair Bolsonaro, a dona do canal Na Lata alegou que a falta de apoio do atual chefe do governo teve muita influência no resultado das eleições. "O que me fodeu mesmo foi o presidente Bolsonaro não ter me dado um aceno. Foi o presidente Bolsonaro ter se deixado blindar quando eu solicitei uma entrevista", disparou ela, que disse ter sido cobrada por um bate-papo com o candidato à reeleição em suas redes sociais.

Confira o vídeo completo:

Imagem da thumbnail do vídeo

Entenda o que houve entre Antonia Fontenelle e Klara Castanho

Montagem de fotos de Antonia Fontenelle e Klara Castanho

Em junho deste ano, Antonia Fontenelle fez uma live em seu canal do YouTube e disse, em tom de reprovação, que "uma atriz de 21 anos teria engravidado e entregue o bebê para adoção". A declaração da apresentadora, que não citou o nome de Klara Castanho e nem sabia que sua gravidez era fruto de um estupro, gerou comentários em torno do nome da atriz, que foi parar nos assuntos mais comentados das redes sociais.

No dia seguinte, Klara publicou uma carta aberta expondo o crime do qual foi vítima, no que definiu como o "relato mais difícil" de sua vida. Na carta aberta, a atriz contou que foi estuprada e teve o bebê, mas tomou a decisão de entregá-lo para adoção cumprindo todos os trâmites legais.

Por fim, a atriz decidiu processar Antonia Fontenelle, que sugeriu que ela tenha cometido o crime de "abandono de incapaz", além de alegar que, por conta da loira, o processo de adoção não foi mantido em sigilo. Além da apresentadora, o jornalista Leo Dias e a youtuber Dri Paz também foram acionados no processo movido pela jovem.

No texto da ação, a atriz teria explicado a motivação e lembrou como seu estupro se tornou público sem o consentimento dela. Um dos trechos da queixa-crime fala sobre a entrevista que Leo Dias deu ao The Noite, do SBT, em junho deste ano.

"Inferindo que Klara Castanho seria uma atriz ‘que vende uma imagem que todo mundo acha que é santinha’, que tem uma ‘história de trama’ e que o que ela fez é de ‘perder a fé na humanidade'."

Dri Paz entrou no processo por ter publicado um vídeo sobre o caso no Kwai, já Antonia Fontenelle se referiu à Klara em uma live transmitida no YouTube. De acordo com os advogados de Castanho, a loira praticou difamação quando afirmou em seu vídeo que ela “engravidou, escondeu a gravidez, inclusive trabalhou durante a gravidez, pariu o filho dela e (…) pediu para que o hospital apagasse a entrada dela no hospital e pediu que nem queria ver o filho”.

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