Novela comemorativa, vilãs icônicas e mais: 5 desafios do remake de Vale Tudo na Globo
Saiba detalhes sobre os bastidores da produção, prevista para ir ao ar às 21h em 2025
Publicado em 18/07/2024 às 04:44,
atualizado em 18/07/2024 às 12:41
A Globo prepara um remake de Vale Tudo para exibir às 21h em 2025. A novela original, escrita por Gilberto Braga (1945-2021), Leonor Bassères (1926-2004) e Aguinaldo Silva e exibida entre 1988 e 1989, é um dos maiores sucessos da história da emissora, o que impõe alguns desafios à nova versão.
Apesar de manter toda a produção em sigilo, sabe-se que o remake ficará a cargo da autora Manuela Dias, de Amor de Mãe (2019). A direção, que originalmente foi de Dennis Carvalho, ficará com Paulo Silvestrini, que tem no currículo Vai na Fé (2023) e Malhação: Viva a Diferença (2017).
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Confira, a seguir, cinco dos maiores desafios que os envolvidos no remake de Vale Tudo terão que enfrentar na Globo:
Encontrar Maria de Fátima e Odete Roitman à altura
O primeiro desafio surge na escalação do elenco e vem sendo acompanhado intensamente pela mídia: encontrar atores que deem conta de personagens marcantes, como as icônicas vilãs Maria de Fátima (Gloria Pires) e Odete Roitman (Beatriz Segall).
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A Globo não confirmou oficialmente nenhum nome no elenco até o momento. Já se sabe que a heroína Raquel (Regina Duarte) deve ficar com Taís Araujo; Fernanda Torres é a mais cotada para Odete Roitman; e jovens atrizes têm feito testes para Maria de Fátima.
Adaptar clássico da TV
As três personagens não são as únicas marcantes da novela original. Bons papéis permitiram que vários atores brilhassem, desde coprotagonistas, como a problemática Heleninha Roitman (Renata Sorrah) e a idealista Solange (Lídia Brondi), até coadjuvantes, caso do palpiteiro mordomo Eugênio (Sérgio Mamberti).
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Vale Tudo, enfim, é um clássico, apontada por muitos como a melhor novela já produzida pela Globo. A densidade da história, unindo drama, suspense e crítica social, aliado a ótimo ritmo, sem “barrigas”, resultou em um texto de qualidade poucas vezes vistas na TV.
Comemorar os 60 anos da Globo
O lançamento do remake será cercado por altas expectativas, que deverão ser atendidas a contento. Além de ser a nova versão de uma novela de imenso sucesso – mesmo quem não assistiu à original conhece a fama dos personagens –, a produção vai comemorar os 60 anos de fundação da Globo. Por isso, é uma atração pretensiosa desde sua premissa, o que é um perigo: qualquer deslize fará com que fique além do esperado.
Estancar crise de audiência
A expectativa é que a nova Vale Tudo, que já repercute bem nas redes sociais, estanque a crise de audiência do horário nobre. A missão, na verdade, será compartilhada com Mania de Você, de João Emanuel Carneiro, que assume a faixa a partir de setembro.
Desde a pandemia da Covid-19, a Globo não ultrapassou a faixa dos 30 pontos – índice que parece mais distante a cada ano e talvez não seja mais alcançado. Veja o ranking de audiência das últimas novelas das 21h, com dados do Kantar Ibope referentes à Grande São Paulo:
Pantanal - 29,6
Terra e Paixão - 26,6
Renascer - 25,4 (até o momento)
Travessia - 24,2
Um Lugar ao Sol - 22,3
Ditar o futuro dos remakes na Globo
O sucesso ou o fracasso da segunda versão da novela pode ditar o futuro dos remakes na Globo. Se a emissora colheu os frutos do sucesso de Pantanal (2022), tem se decepcionado com o fraco desempenho de Renascer e também quebrou a cara com Elas por Elas (2023), às 18h. Se não for bem, o remake de Vale Tudo pode sinalizar que o público esteja cansado de releituras e deseje histórias inéditas.
Assista à abertura de Vale Tudo:
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