Publicado em 28/11/2020 às 15:50:00
Fernanda Montenegro voltou a contracenar com a filha, Fernanda Torres, para o especial de natal da série Amor e Sorte, uma das primeiras produções da Globo feitas inteiramente durante a pandemia. No Conversa com Bial dessa sexta-feira (27), a atriz de 91 anos falou sobre o novo episódio, que irá ao ar em dezembro.
Segundo Fernanda Montenegro, as gravações tiveram menos incertezas que da primeira vez, mas foram marcadas por um ritmo de trabalho intenso. "Foi uma viagem de experimentos. Foram duas semanas de até 14 horas por dia", relatou a atriz, para o espanto de Pedro Bial.
Ela também anunciou que o episódio especial terá elenco ampliado, a exemplo da participação de Arlete Salles, que vive a irmã de sua personagem. Na primeira história, exibida em outubro, Montenegro interpretou Gilda, uma senhora que reluta em ser convencida pela filha, Lúcia, dos perigos da Covid-19.
"No último dia de filmagem, eu teria ido pela noite adentro. Desde que você esteja, em primeiro lugar, fazendo o que você ama fazer, é como um esporte, porque requer seu físico. Tem uma hora que a disponibilidade do fazer te domina. É como o barato de uma droga", acrescentou a artista.
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O Conversa com Bial exibiu um trecho do episódio inédito, em que Fernanda Montenegro e Fernanda Torres contracenam com um bode. "Ele rouba todas as cenas, tem uma audácia impensável", brincou a veterana. Ela também comentou a parceria em cena com a filha e com o neto, Joaquim Torres, filho de Nanda com o diretor Andrucha Waddington.
"Acho que nós esquecemos que somos mãe e filha. Quando trabalho com a Nanda, não fico 'minha filha...'. Não, é uma atriz que está na minha frente, trabalhando, com uma personagem, numa estrutura que não é o feeling de 'minha filha'. É um trabalho de uma profissional, uma artista, com quem estou contracenando", relatou.
Ainda na entrevista a Pedro Bial, Fernanda Montenegro repercutiu o comentário da norte-americana Glenn Close, que na última semana afirmou não ter se conformado com a derrota da brasileira no Oscar 1999 pela atuação em Central do Brasil. Modesta, Fernanda afirmou também ter discordado da premiação, mas divergiu ao dizer que daria seu voto para outra concorrente: Cate Blanchett, pelo filme Elizabeth. Na ocasião, a estatueta foi para Gwyneth Paltrow, por Shakespeare Apaixonado.
O trecho repercutiu nas redes sociais. Confira:
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