Documentário

Netflix exibe depoimento de pai de Eloá, que foi preso após sequestro e morte da filha

Everaldo Pereira dos Santos foi reconhecido antes de tragédia ter desfecho


Montagem de fotos de Everaldo Pereira dos Santos e Eloá Cristina Pimentel
Everaldo Pereira dos Santos e a filha, Eloá Cristina Pimentel - Reprodução

Nesta quarta-feira (12), a Netflix lançou o documentário Caso Eloá: Refém ao Vivo, que retrata o caso de Eloá Cristina Pimentel, morta em 2008 após ser mantida em cárcere privado pelo seu ex-namorado, Lindemberg Alves. A gigante do streaming conseguiu o depoimento do pai da adolescente, Everaldo Pereira dos Santos, preso após a tragédia.

Na época, o ex-matador de aluguel estava foragido há anos, após participar do grupo de extermínio Gangue Fardada, que atuou na década de 90 em Alagoas. Condenado há 33 anos de prisão pelo assassinato do delegado da Polícia Civil de Alagoas Ricardo Lessa e do motorista dele, o homem fugiu para São Paulo e adotou o nome de Aldo José da Silva.

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Quando Eloá foi sequestrada e teve seu drama exibido em rede nacional, Everaldo apareceu na televisão recebendo atendimento médico em uma ambulância depois de passar mal. Um sinal próximo ao nariz do matador fez com que as autoridades o reconhecessem e retomassem a busca.

No entanto, ele só foi preso em dezembro de 2009, em Maceió. O homem cumpriu pena em regime fechado até 2014 e passou para o semiaberto. "Ele está no regime semiaberto desde 2014. Já entrei com vários pedidos para que ele tenha essa redução do semiaberto, mas a Justiça ainda não concedeu. Ele vive tranquilo, com a família em São Paulo e espera poder viver sua vida em liberdade logo", explicou o advogado de Everaldo, Thiago Pinheiro, ao g1, em 2023.

O Caso Eloá

Eloá Cristina Pimentel, então com 15 anos, teve sua casa invadida por Lindemberg Alves, seu ex-namorado, em 13 de outubro de 2008. No momento em que o jovem de 22 anos entrou no apartamento, ela estava com a melhor amiga, Nayara Rodrigues, e outros dois colegas de escola, que foram os primeiros a serem liberados.

As meninas permaneceram em cárcere privado por mais de 100 horas e o sequestro só teve um desfecho quando a polícia invadiu o imóvel. Elas, porém, foram alvejadas pelo criminoso e levadas ao hospital.

Nayara foi ferida no rosto e sobreviveu. Já Eloá, teve sua morte cerebral decretada horas depois de levar dois tiros.

Lindemberg foi condenado a 98 anos e 10 meses de prisão e, em 2013, teve a pena reduzida a 39 anos e três meses. Ele é um dos detentos mencionados na série Tremembé, do Prime Video.

Confira o trailer de Caso Eloá: Refém ao Vivo:

Imagem da thumbnail do vídeo!

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