Publicado em 27/11/2020 às 07:46:00
Ele é cantor e ator, explodiu no Brasil em 2013 quando interpretou o filho do vilão Félix (Mateus Solano) em Amor à Vida e agora Thalles voltou a figurar entre os principais nomes da TV brasileira ao dar vida a Nem, o novo par romântico de Benê (Daphne Bozaski) em As Five. E se muita gente torceu o nariz antes da estreia da serie, afinal, em Viva a Diferença o Brasil se apaixonou pelo casal Gunê - Benê e Guto (Bruno Gadiol) -, ele garante que não se incomoda com as comparações e que a recepção do público tem sido ótima.
Em entrevista exclusiva ao NaTelinha, Thalles falou sobre ser o escolhido para substituir Guto na vida de Benê e deixou claro que não pensou nisso e nem se incomodou com possíveis comparações. "Eu não acho que o Nem venha para competir ou substituir nenhum personagem. Acho que todo encontro na vida traz aprendizados e crescimento de alguma forma. O encontro do Nem com a Benê, nesse período da vida de ambos, vai trazer novas vivências, situações e experiências pra cada um deles. Eu achei muito divertido gravar essas cenas dos dois e espero que seja para o público também. A recepção até agora tem sido ótima", explica.
Até o momento, a série derivada da temporada de Malhação teve liberado três episódios no Globoplay e Nem apareceu em todos, ganhando cada vez mais espaço. Se no mais recente, houve uma sequência forte numa espécie de ritual sexual com Benê, o ator relembra que a primeira aparição do personagem foi bastante diferente por se tratar de uma pessoa que não pensa muito, apenas age. "Eu adoro o fato de ele ser imprevisível e falar o que dá na telha. Ele não tem muitos filtros, o que tem seu lado bom e ruim. A cena de apresentação do personagem já diz muito de como vai ser o jogo entre eles. O Nem é intrigante, imprevisível e impulsivo. E tem um humor bem peculiar que vai ficar mais evidente nos próximos episódios", conta sem revelar grandes spoilers.
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Com 26 anos, Thalles Cabral, ou apenas Thalles como ele é conhecido, não tem apenas Amor à Vida ou As Five em seu currículo. Ele já esteve em produções de peso, como na terceira temporada de O Negócio, da HBO e também fez o filme Teu Mundo não cabe nos meus olhos. Mas ele revela que a conexão com Daphne o ajudou muito na composição do personagem. "Eu fui chamado pra fazer o teste sem saber muito sobre o personagem. Recebi umas duas cenas dele e já queria fazer. Achei o Nem ótimo. Quando encontrei a Daphne no teste fiquei mais empolgado ainda. Já trabalhei com ela em outra série alguns anos atrás e nós dois moramos em Curitiba quando pequenos, que foi onde nos conhecemos. É sempre muito bom contracenar com a Daph. Saí do teste já com a intuição de que tinha sido legal. Quando recebi a notícia fiquei animado. Eu não acompanhei a novela inteira na época que foi exibida, mas tinha assistido alguns capítulos pontuais e já achava um projeto bem original e atual. E acredito que com As Five não será diferente", garante.
E como todo mundo sabe, As Five é cercada de mistérios, tanto que o Globoplay demorou para lançar a produção e até foi alvo de protestos de fãs. Mas em fevereiro, Cao Hamburger chegou a anunciar a segunda temporada da série, porém, Thalles não sabe se fará parte da continuação da história e, quando questionado sobre o assunto, desconversa. "Não sei dizer, sei quase nada sobre a segunda temporada"
Sobre a participação em Amor à Vida, ele revela que foi um período de grande aprendizado estar ao lado de Mateus Solano interpretando o filho de um vilão gay. "Foi uma baita experiência trabalhar naquele núcleo principalmente, com grandes nomes da TV; atores que cresci assistindo e que de repente eu estava lá no estúdio contracenando. Isso foi realmente desafiador e uma delícia também. Comecei e aprendi com os melhores e sou muito grato", confidencia.
Além da vida de ator, Thalles é músico e, nesta sexta-feira (27), lança seu novo EP, Where Am I Going Now, que ficará disponível nas plataformas digitais e, questionado sobre o assunto, ele conta um pouco sobre a música. "O EP “Where Am I Going Now?” fala sobre essa juventude inquieta e insatisfeita que busca novos caminhos e respostas. Para onde eu vou agora? Para onde nós vamos agora? As músicas abordam as expectativas colocadas nessa nossa geração. A pergunta do título reflete toda a problemática do EP, simboliza os questionamentos gerados a partir de insatisfações e momentos de estagnação. Essa dúvida sempre acaba surgindo em algum momento durante a nossa jornada, ela precede uma tomada de decisão e abre as portas para testar coisas novas, um novo caminho".
Quando perguntado se pretende conciliar as duas carreiras, ele é taxativo e lembra que já faz isso há muitos anos e que não se imagina priorizando uma delas no futuro. "Eu já concilio as duas carreiras há uns bons anos, desde 2013… E não acho que nenhuma tem prioridade, porque me dedico com a mesma intensidade, atenção e cuidado com as duas. Uma não compete e nem anula a outra. São duas coisas diferentes, mas que na minha opinião se completam de alguma forma. E eu amo isso", encerra.
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