Publicado em 01/09/2023 às 13:30:00,
atualizado em 01/09/2023 às 18:09:26
No baralho, o “curinga” é aquela carta usada em certos jogos para substituir as outras. Na faixa das 18h da Globo, esse posto parece ter sido ocupado pelo autor Mário Teixeira. Com o cancelamento da novela de Lícia Manzo, que já estava em fase de pré-produção, o novelista, que saiu do ar em março, foi acionado às pressas para uma nova empreitada às seis da tarde.
Cancelada, O País de Alice marcaria o retorno de Lícia Manzo às 18h após Um Lugar ao Sol (2021) no horário nobre. Segundo informações divulgadas nesta semana pela Folha de S.Paulo, a trama, que tinha orquestra e música clássica como pano de fundo, foi considerada “elitista” nos bastidores. O fim dos trabalhos foram confirmados nesta sexta-feira (1º) pelo jornal O Globo.
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Também já é certo que Mário Teixeira e o diretor Allan Fiterman, a mesma dupla responsável por Mar do Sertão (2022), ocupará de novo a faixa das 18h ainda no primeiro semestre de 2024. Foi encomendada ao autor uma sinopse aos moldes de seu último trabalho. A trama irá ao ar após Elas por Elas, que estreia em 25 de setembro, substituindo Amor Perfeito.
Recentemente, o canal colheu bons frutos às 19h, com Vai na Fé (2023), e às 21h, com Pantanal (2022). Desde a retomada das tramas inéditas pós-pandemia, contudo, a faixa das 18h ainda não apresentou nenhum fenômeno de audiência. Ainda que bem avaliadas, Amor Perfeito, Mar do Sertão e Além da Ilusão (2021) têm médias abaixo dos 20 pontos, segundo o Kantar Ibope.
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A emissora está focada em histórias com forte apelo popular, sem qualquer sofisticação que afaste o grande público, e mantenha a faixa com audiência ascendente. A encomenda é de uma trama unindo romance e comédia a um ritmo ágil, receita de vários sucessos no horário. Dos últimos títulos, Mar do Sertão é a que mais se adequa a esse “modelo”.
A trama não ficou imune às críticas, mas teve boa aceitação do público, com grande repercussão. Foi uma produção que deu certo em várias frentes, inclusive nos bastidores. Houve ainda o fator representatividade, com a maior parte do elenco formada por atores nordestinos. Por ora, a opção é apostar em repetição de fórmulas e não investir no que pode dar errado.
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