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Entrevista de Nise Yamaguchi é apagada pelo YouTube por conteúdo "inadequado"

Médica defendeu o tratamento precoce contra a Covid-19


Médica Nise Yamaguchi
Nise Yamaguchi é investigada pela CPI - Foto: Reprodução/TV Brasil

A entrevista da médica Nise Yamaguchi exibida no ano passado pela TV Brasil, canal estatal da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), foi apagada pelo YouTube. A plataforma deletou o vídeo em que a doutora recomendava medicamentos sem eficácia contra a Covid-19.

Inicialmente, cogitou-se a possibilidade do vídeo ter sido apagado pela EBC, porém, quem decidiu tirar a publicação do ar foi o YouTube por considerar a entrevista com conteúdo “inadequado”, segundo o site Metrópoles. No bate-papo, a médica falou de tratamentos ineficazes contra o coronavírus.

“Você pode usar na primeira fase hidroxicloroquina ou ivermectina, ou os dois, com azitromicina e zinco. Porque essa composição é a melhor coisa”, comentou Nise. Na sequência, ela voltou a falar sobre o assunto. “O tratamento é de cinco dias, de hidroxicloroquina”, completou.

A situação fica ainda pior quando Yamaguchi fala sobre o nazismo para criticar o medo que as pessoas estavam da Covid-19, que já vitimizou 592 mil brasileiros. “Você acha que alguns poucos militares nazistas conseguiriam controlar aquela massa de rebanho de judeus famintos se não submetessem diariamente a humilhações, humilhações e humilhações, tirando deles todas as iniciativas?”, relatou.

A médica é alvo da CPI da Covid e já prestou até esclarecimentos aos senadores que fazem parte da cúpula da comissão. Ela é suspeita de ter feito parte de um gabinete paralelo do governo Bolsonaro na pandemia para dar conselhos sobre tratamentos ineficazes contra o coronavírus.

Nise Yamaguchi foi criticado por Felipe Neto

O youtuber criticou a médica Nise Yamaguchi, que prestou depoimento na CPI da Covid. O youtuber afirmou que a doutora não tem conhecimento na área de infectologia e aconselhou seus seguidores a sempre procurarem uma segunda opinião médica.

“A médica Nise Yamaguchi não possui conhecimentos básicos, de nível de ensino médio, sobre assuntos relacionados a infectologia. Ela é peça-chave do suposto ‘ministério paralelo’ da Saúde, que disseminou tratamento precoce e cloroquina no Brasil. Vejam isso”, declarou, publicando um vídeo logo em seguida.

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