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Lula detona Bolsonaro: "Covardão"

Presidente Lula perdeu a paciência com Bolsonaro


Lula e Bolsonaro
Lula se irritou com Bolsonaro - Foto: Montagem

Na primeira reunião ministerial do ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não perdeu a chance de cutucar seu principal adversário político, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O encontro, realizado nesta segunda-feira (18), no Palácio do Planalto, reuniu membros do alto escalão do governo.

O presidente Lula destacou a importância da viagem do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, à Palestina. O chanceler está em uma missão diplomática para avaliar a situação na região, incluindo a Cisjordânia e outros países. Segundo o mandatário, o objetivo é levar um "recado" do Brasil, reforçando os laços bilaterais e expressando a posição brasileira em questões globais.

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Em um tom incisivo, o presidente Lula criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele ressaltou que, há três meses, as discussões sobre um possível golpe pareciam apenas insinuações. No entanto, hoje, Lula afirma que o país correu sério risco de enfrentar uma ruptura institucional em função das eleições de 2022. O presidente Lula atribuiu a não ocorrência do golpe não apenas à resistência de algumas lideranças militares, mas também à postura do próprio Bolsonaro, a quem chamou de "covardão".

A reunião ocorre em um momento delicado para o governo. Os índices de aprovação do presidente atingiram seu ponto mais baixo durante este terceiro mandato, de acordo com uma pesquisa realizada pela **Genial/Quaest** e divulgada em 6 de março. Especialmente entre os evangélicos, historicamente próximos ao ex-presidente Bolsonaro, a avaliação positiva de Lula diminuiu. A desaprovação subiu de 43% em dezembro para 46%, enquanto a aprovação caiu de 54% para 51%. Entre os evangélicos, 62% desaprovam a gestão atual, enquanto 35% aprovam.

Lula também abordou a necessidade de cortes de recursos, destacando que o governo enfrentará um "trabalho imenso" para repor verbas e dar continuidade aos projetos. A má-repercussão das falas presidenciais sobre o conflito entre Israel e Hamas, bem como as ações consideradas excessivas na Petrobras e na Vale, contribuíram para a atual conjuntura desafiadora.

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