Betty Faria sai em defesa de José Mayer sobre caso de assédio: "Jeito da geração dele"
Atriz também falou sobre Regina Duarte
Publicado em 29/10/2021 às 15:34
Betty Faria saiu em defesa de José Mayer e elogiou o comportamento do colega com ela quando trabalharam juntos. A atriz apontou que é importante que as pessoas sejam prudentes antes de fazer acusações. A artista também revelou que passou por assédios ao longo da carreira.
“Respeito todas as bandeiras, mas tem de tomar cuidado. Não existe só mulher boazinha. A frase ‘Mexeu com uma mexeu, com todas’ é perigosa. O José Mayer, por exemplo, um ótimo colega. Trabalhei muito com ele. Tinha aquele jeito da geração dele, mas nunca me desrespeitou. De repente, acontece aquela situação (em 2017, a figurinista Susllem Tonani acusou o ator de assédio sexual)”, contou.
Perguntada se passou por algum tipo de assédio, ela explicou que enfrentou situações machistas. “Não gosto de dizer que ‘sofri’. Vivenciei todo tipo de assédio que uma pessoa bonita e gostosa pode passar”, acrescentou.
Ela também lamentou o que aconteceu com Regina Duarte, que foi secretária de cultura do governo Bolsonaro. “Um pena. Uma pessoa que teve uma carreira tão bonita... É uma lástima. Nunca mais nos falamos. Ela mora em São Paulo, tem outras crenças... Vou falar o quê?”.
Betty Faria defende o cinema
A atriz criticou o que tem acontecido com o cinema brasileiro. “Nosso cinema está empacado, nossos técnicos maravilhosos, desempregados”, desabafou. “É importante esclarecer que toda obra de audiovisual paga uma porcentagem a um órgão governamental. São milhões destinados à realização de filmes brasileiros. Porém, esse dinheiro foi sequestrado. A mamata é de quem está pegando o nosso dinheiro”, acrescentou.
E relembrou que os artistas eram mais respeitados pela população na Ditadura Militar. “Naquela época, não tinha internet nem o público contra os artistas. Ao contrário, prestavam atenção no que falávamos. Sempre fui muito prestigiada. Agora, por qualquer opinião que dê contra os ideais vigentes, sou agredida. Fui chamada de “comunista” até por colegas de profissão, pessoas com as quais, se amanhã for chamada para trabalhar, vou pensar”, completou.
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