Rebateu

Renato Aragão reage às acusações de tentar esconder filha lésbica

Humorista se defendeu


Juliana e o pai, Renato Aragão, sorrindo para foto lado a lado
Juliana e o pai, Renato Aragão, em foto feita antes de polêmica - Reprodução

Renato Aragão rebateu, nesta segunda-feira (14), as acusações de que teria tentado esconder da mídia uma de suas filhas, Juliana, de 47 anos, que é lésbica. O humorista afirmou que jamais se incomodou com a orientação sexual da herdeira e que não faz distinção entre os filhos biológicos e ela, que foi adotada.

A polêmica começou depois que Juliana criou duas vaquinhas online, uma para arrecadar recursos para a compra de remédios para asma e a outra para consertar o ar-condicionado de seu carro.

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Internautas desconfiaram de que ela não receberia ajuda do pai, Renato Aragão, e que o motivo seria homofobia e discriminação, algo que foi negado pelo comediante em entrevista ao F5.

"Ela é minha filha tanto quanto o Paulinho, o Ricardo, o Renato Jr. e a Lívian Aragão. Nunca fiz diferença pela escolha sexual dela, nem por ser adotiva. Filho é filho", declarou o famoso.

Renato Aragão comenta pedidos de ajuda da filha

Renato Aragão de roupa branca, chorando

No que se refere aos pedidos de ajuda financeira que Juliana fez nas redes sociais, Renato Aragão alegou que desconhece as campanhas: "Nunca ouvimos falar disso. Se fez, foi por alguma razão pessoal dela. Recebemos a informação junto com todos vocês e ficamos tão surpresos quanto todo mundo".

"Sobre dinheiro, nunca tivemos problema nenhum quanto a isso. Toda vez que ela precisou, ela teve. Meus filhos são autônomos, trabalham como diretores e músicos e estamos sempre juntos mesmo eles tendo suas próprias vidas e famílias. Não escondo ninguém, minha família sempre foi pública, tá até no Google, mas eles são discretos e têm vida própria e particular", argumentou.

O eterno Didi Mocó ainda explicou que Juliana, que é fruto de um antigo relacionamento dele com Martha Rangel, sempre foi mais próxima da mãe: "Ela sempre esteve com a mãe quando morou nos Estados Unidos e aqui no Brasil. Ela adora dirigir e gosta de cães. Acabou indo trabalhar como Uber de pets e depois como Uber. Foi uma escolha dela e digna, como qualquer outro trabalho. Na vida temos que trabalhar com o que amamos. Eu não achei nada de mais".

"Hoje a Juliana não mora conosco, mas a filha dela mora. Está com 17 anos, está indo fazer faculdade e tem uma relação incrível comigo", afirmou Renato Aragão.

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