Caco Ciocler revela motivo de sucesso de Pantanal: "Os tempos não são banais"
"É uma novela que permite um tempo de reflexão", analisa
Publicado em 24/05/2022 às 11:03,
atualizado em 24/05/2022 às 11:21
Caco Ciocler esteve no Encontro na manhã desta terça-feira (24) e falou sobre o sucesso que Pantanal vem fazendo no horário nobre da Globo. Com médias de 30 pontos na Grande SP, o ator credita a boa aceitação da trama ao próprio bioma da região e aos personagens da história original de Benedito Ruy Barbosa. "São todos épicos. As coisas não são banais, os tempos não são banais", opinou.
"Vamos entreter! É uma novela que permite um tempo de reflexão e personagens grandes, de almas grandes. Por isso a gente gosta de Shakespeare até hoje. Nos remete à uma espiritualidade", continuou o intérprete de Gustavo.
Como relatou recentemente ao jornal O Globo, o convite para viver Gustavo partiu de Bruno Luperi, neto de Benedito. "Me ligaram dizendo que tinham um papel, mas me escondendo qual era. Aí o Bruno [Luperi] entrou em contato, e eu entendi a encrenca", recordou.
Personagem de Caco Ciocler foi defendido por José de Abreu na primeira versão
Na primeira versão da TV Manchete (1983-1999), o ator afirma que o núcleo deu trabalho, já que era menos interessante que o Pantanal. O personagem na época defendido por José de Abreu precisou morrer por conta de uma briga. "O Bruno me convidou avisando que existia essa questão, mas queria equalizar isso e tornar o núcleo do Rio mais interessante. Foi um convite honroso", enalteceu.
Com o passar da história, Gustavo se envolverá com Nayara (Victoria Rossetti). "Isso foi outra surpresa. Mas o Bruno foi muito safo e soube defender muito bem essa questão. Essa menina traz o Gustavo talvez não uma paixão madura ou avassaladora, mas uma alegria. Ele dá para ela uma maturidade que falta."