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Regina Volpato ia morar em Portugal quando foi chamada para o Mulheres: "O dinheiro valia a pena"

A apresentadora aceitou o convite pensando que ficaria apenas um mês no comando do programa


Regina Volpato de vestido colorido e cabelos soltos, sentada em poltrona, posando para foto
Regina Volpato está à frente do Mulheres há quatro anos - Reprodução/Instagram

Regina Volpato estava planejando morar fora do Brasil quando foi chamada para cobrir as férias de Catia Fonseca no Mulheres e aceitou o convite achando que ficaria apenas um mês no comando do programa. "Vim porque o dinheiro valia a pena. Pensei 'bom, com o dinheiro que eu tenho, vou passar um tempo em Portugal. Com esse salário, fico um tempo a mais'. Sempre fui muito prática", contou a apresentadora, em entrevista concedida ao NaTelinha em seu camarim, na TV Gazeta.

A comunicadora lembra que achou que a experiência fosse ser temporária até perceber que queria assumir aquele posto de vez. "Teve uma hora que falei 'agora quero ficar. Agora eu acho que é hora de eu estar aqui à frente desse programa'. Aí criei o 'sempre juntas, sempre Mulheres' porque eu já estava vendo que a questão do feminismo era uma questão importante, me sentia muito bem à frente de um programa chamado Mulheres, foi fazendo sentido pra mim. Falei 'eu acho que tenho alguma coisa pra falar neste lugar, neste programa, que tem este nome'", admite.

Volpato explica que, pra conquistar a vaga, procurou saber o que poderia ser ajustado. "Fui conversar aqui dentro [da emissora]. Perguntei 'o que vocês não gostam do meu trabalho e eu poderia fazer melhor ou mais bem feito?'", questionou ela na época. Quatro anos depois de ter sido efetivada no cargo, a apresentadora afirma que não tem dificuldade de encerrar ciclos e aproveita cada momento de sua trajetória.

"Como tudo foi muito suado, sempre curti cada tijolinho que eu fui colocando na minha carreira. Tenho muitos projetos, mas se você me perguntar hoje qual a melhor fase da minha vida, eu vou falar "agora". Se você tivesse me feito essa pergunta cinco, seis anos atrás, eu ia falar "agora". Apesar de conseguir olhar pra frente e olhar pra frente o tempo todo, eu consigo curtir o agora, este momento. Eu consigo curtir e falar 'Nossa Senhora, tinha tudo pra dar errado, mas deu certo'", pontua.

Os projetos aos quais a apresentadora se refere incluem a retomada das gravações para seu canal no YouTube, no qual ela não publica novos vídeos há cerca de um ano, por conta da rotina agitada. "Eu não paro. Eu acordo cedo, faço ginástica, faço meditação, faço feira, cuido da minha casa, cuido da minha cachorra, saio com a minha filha, saio com os meus amigos... Talvez eu esteja, no momento, lendo menos do que eu gostaria, mas eu me informo bastante. Tô sempre estudando um idioma. Parei de estudar italiano, voltei a estudar inglês, tenho um projeto de voltar a estudar piano", enumera.

"Eu faço muita coisa, não tem um minuto perdido no meu dia."

Regina Volpato diz que acha que vai morrer pensando que tem 30 anos

Regina Volpato ia morar em Portugal quando foi chamada para o Mulheres: \"O dinheiro valia a pena\"
Regina Volpato em registro de férias na República Dominicana, no início deste ano - Reprodução/Instagram

Apesar de fazer planos para o futuro, Regina Volpato diz que não faz planejamentos a longo prazo. "Mas planejo concluir coisas, planejo viajar. Eu falei ontem com a minha filha 'acho que eu vou morrer pensando que tenho 30 anos, porque eu tenho tantos projetos'", brinca, aos risos.

Desde o fim de janeiro, a apresentadora voltou a dedicar quatro horas de seu dia apenas para estar ao vivo no Mulheres. "Normalmente, a mídia fala 'a Regina perdeu uma hora, a Regina ganhou uma hora'. O número de horas, de verdade, pra mim, não traduz prestígio ou desprestígio. Traduz uma necessidade da emissora em ajustar a grade [de programação]. Então, quando falam isso, é um ajuste da grade. Eu acho quatro horas por dia muita coisa, são 20 horas por semana. Isso não sou eu que digo, é toda a equipe", observa, antes de destacar o quão trabalhoso é fazer uma atração assim.

"É muito conteúdo que a gente tem que produzir, porque não é que a gente faz quatro horas hoje e vai fazer quatro horas daqui uma semana. Acabei de fazer quatro horas, o diretor acabou de sair daqui, a gente falou cinco minutos sobre o programa que passou e o hoje já foi. É amanhã, depois de amanhã, depois o que a gente vai gravar pro feriado. Eu entendo que quatro horas é muito tempo e a gente precisa saber dosar isso muito bem, pra não ficar nem monótono, nem elétrico demais", pontua.

"É um tremendo desafio, mas eu não vou negar que a emissora querer fazer com que o programa volte a ter quatro horas porque dá resultado é muito gratificante. É tudo muito difícil, é tudo muito caro. É preciso dosar a minha relação interna. É muito importante o relacionamento interno, muito importante a minha relação com a equipe, muito importante o anunciante... Sabe um monte de pratinho rodando? E quando todo mundo fala 'precisa ter mais uma hora' eu comemoro", finaliza.

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