Veterano

Aos 87, Francisco Cuoco enfrentou depressão na pandemia: "Fui me recuperando"

No Conversa com Bial, ator revelou desejo de voltar logo às novelas


Francisco Cuoco em entrevista ao Conversa com Bial
No Conversa com Bial, Francisco Cuoco relembrou carreira e elegeu o personagem de sua vida - Foto: Reprodução/Globo
Por Redação NT

Publicado em 27/02/2021 às 15:45,
atualizado em 27/02/2021 às 15:50

Francisco Cuoco deu detalhes sobre sua carreira, relembrou trechos da trajetória na TV e falou sobre as dificuldades enfrentadas durante a pandemia da Covid-19 em entrevista ao Conversa com Bial dessa sexta-feira (26), na Globo. Aos 87 anos, ele revelou ter enfrentado uma depressão em meio ao isolamento social.

Para enfrentar o difícil momento, Francisco Cuoco contou com o apoio da família. "Devagarinho, com ajuda dos filhos, eu fui me recuperando. Acho que hoje em dia estou bem melhor", compartilhou o veterano em entrevista por chamada de vídeo a Pedro Bial. O programa fez uma homenagem ao artista, galã de sucesso desde os anos 1960.

Longe das novelas desde Segundo Sol (2018), ele deseja voltar logo à telinha, assim que passar a pandemia. "Eu não tenho encontrado algo que substitua toda aquela atividade, toda aquela entrega, aquela dedicação. Eu gostaria de em algum momento estar fazendo novela novamente. Acho que ainda tenho vigor para isso."

Francisco Cuoco abriu o jogo sobre beijo técnico: "Houve uma tentação"

Aos 87, Francisco Cuoco revela luta contra a depressão na pandemia

No Conversa com Bial, Francisco Cuoco afirmou que acredita ter dado mais de 300 beijos técnicos durante a carreira. Em cenas mais calientes, já sentiu desejos para além do personagem. "É atiçar com o fogo muito perto do fogo. Então, eu confesso que em muitos momentos houve uma tentação."  

Durante a entrevista na Globo, o veterano também lembrou a parceria de sucesso com a novelista Janete Clair, elegendo o taxista Carlão, de Pecado Capital (1975), como o personagem de sua vida. Ele também relembrou o ingresso na TV, quando começava a despontar no cinema, no início da carreira.

"Na minha visão, a televisão era uma coisa muito popular, que atingia todas as classes sociais. Isso me impressionou porque o teatro acabava sendo muito limitado e restrito. Então eu pensei: ‘Bom, é uma penetração incrível e por aqui eu vou trilhar alguma coisa’. E eu fui navegando", refletiu.

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