Vannucci revela a quem entregaria o remake de Vale Tudo
Em live, jornalista comenta versão atual da novela e aponta Rosane Svartman como escolha para conduzir a adaptação
Publicado em 09/12/2025 às 20:17,
atualizado em 09/12/2025 às 20:28
Nesta terça-feira (9), o jornalista José Armando Vannucci avaliou a nova versão de Vale Tudo durante participação no NaTelinha Talk. Em sua análise, afirmou que teria escolhido Rosane Svartman para conduzir a adaptação, e não Manuela Dias, responsável pela novela exibida no horário das 21h da Globo neste ano.
Ao comentar o desempenho de obras atuais, Vannucci citou o trabalho de Svartman no horário das 19h. “Eu entregaria para Rosane Svartman, mas ela é a maga das sete horas. Dona de Mim, uma novela longa, que tem tudo para ter várias barrigas, ela tem conseguido manter a audiência. Ela é o que tem dado o pico de audiência da Globo”, afirmou.
A leitura do jornalista sobre a abordagem temática da autora reforçou o motivo de sua escolha. Ele destacou os enredos ligados à saúde mental e ao Alzheimer.
“Tem duas discussões muito boas ali que são a saúde mental e o Alzheimer. Suelly Franco maravilhosa. Tem uma delicadeza no texto. É ali com cuidado, no bom humor, que entendemos que é uma doença da família toda. Por isso eu teria dado Vale Tudo para a Rosane Svartman”, disse.
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Durante a live, Vannucci também comentou a condução da trama do remake. Ele afirmou que alguns caminhos narrativos chamaram sua atenção ao longo da exibição. “
Tinha algumas coisas que eu gostava de Vale Tudo. Depois que Vale Tudo deixou de ser Vale Tudo, que mudou a história, ficou boa. Acho que quando ela estava mais presa à história original, eu não gostei. Mas depois que veio o filho da Odete, eu gostei. Mas o ruim foi tirar a protagonista de cena”, avaliou.
Críticas a Vale Tudo

Sandro Nascimento, que também participou da transmissão, direcionou críticas ao trabalho de Manuela Dias e à relação da autora com a imprensa.
“Quando a gente faz o nosso trabalho, os autores não gostam e criticam. Acho que a Manuela Dias erra ao não ser próxima da imprensa. Ela é um pouco elitista. Ela não quer dar entrevista para todo mundo, quando quer dar entrevista para jornal tradicional, quer falar com o Fantástico. Mas quando é para falar com os veículos especializados, ela não quer falar. Aí quando fazemos o nosso papel, ela quer criticar”, afirmou.
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Para Nascimento, a postura da autora interfere no diálogo com o público. “Acho que ela perde oportunidades ao fazer isso. Ela não fica próxima do público. Conversar com o público, ela foge e não gosta de ser criticada”, declarou durante o debate.