Falou muito

Lula perde a paciência e toma dura decisão sobre Israel

Lula decidiu que não vai baixar a cabeça para governo de Israel


Lula em foto
Lula perdeu a paciência com Israel - Foto: Reprodução/Internet
Por Redação NT

Publicado em 19/02/2024 às 15:27,
atualizado em 19/02/2024 às 15:28

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomou uma decisão drástica em resposta à escalada de tensões entre Brasil e Israel. O embaixador brasileiro em Tel Aviv, Frederico Meyer, foi ordenado a retornar ao Brasil para consultas após a reação intensa do governo israelense às declarações do petista sobre o genocídio na Faixa de Gaza.

No último domingo (18), Lula comparou os ataques de Israel à Faixa de Gaza ao extermínio de judeus promovido por Adolf Hitler durante o regime nazista. Suas palavras ecoaram internacionalmente e desencadearam uma crise diplomática entre os dois países.

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Em resposta direta à convocação do embaixador Meyer pelo governo israelense para uma reprimenda, o presidente Lula determinou seu retorno imediato ao Brasil. Israel, por sua vez, foi além e declarou Lula como “persona non grata”, agravando ainda mais a situação.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel escolheu um gesto simbólico para repreender o embaixador brasileiro. Meyer foi chamado para uma reunião no Memorial do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém. O museu é um local de profunda recordação do Holocausto nazista, que resultou na morte de milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

Durante o encontro no Yad Vashem, o chanceler Israel Katz apresentou ao embaixador brasileiro uma lista com os nomes de seus próprios familiares que foram vítimas do regime de Adolf Hitler, com a intenção de contrangê-lo.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não poupou críticas ao presidente brasileiro. Ele classificou as falas de Lula como “vergonhosas e graves”, afirmando que o petista cruzou “uma linha vermelha” ao fazer a comparação entre os eventos na Faixa de Gaza e o Holocausto.

A crise diplomática entre Brasil e Israel está longe de ser resolvida, e os olhos do mundo estão voltados para os desdobramentos dessa tensão crescente.

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